GOVERNO DO ESTADO PARÁ
SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO
8ª UNIDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO
EEEFM MARIA DAS MERCÊS DE OLIVEIRA CONÔR
Qualidade no
ensino e resgate dos Valores Humanos para o pleno exercício da cidadania.
SUMÁRIO
1.
APRESENTAÇÃO
2. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
2.1 IDENTIFICAÇÃO
2.2 HISTÓRICO DA ESCOLA
2.3 BIOGRAFIA DA PROFESSORA MARIA DAS MERCÊS DE OLIVEIRA
CONÔR
2.2.1 LOGOTIPO DA ESCOLA
3. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA ESCOLA
3.1 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO E
DISTRIBUIÇÃO DAS TURMAS
3.2 ESTRUTURA FÍSICA
3.2 RECURSOS HUMANOS
3.2.1 CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO
3.2.2 CORPO TECNICO PEDAGÓGICO
3.2.3 CORPO DOCENTE
3.2.4 PESSOAL DE APOIO
4. PRESSUPOSTOS
TEÓRICO-METODOLÓGICOS
4.1 PRINCÍPIOS
EDUCACIONAIS
5. MISSÃO DA ESCOLA CONOR
5.1 OBJETIVO GERAL
5.2 OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
6. METAS
7 AÇÕES
8. CONSELHO ESCOLAR
9. REPRESENTANTES DE TURMAS
10. PEOJETOS QUE A ESCOLA
PARTICIPA
10.1 PROJETOS PEDAGÓGICOS
11. AVALIAÇÃO
DO PPP
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
1.
APRESENTAÇÃO:
A Escola
Estadual de Ensino Fundamental e Médio Maria das Mercês de Oliveira Conôr apresenta o presente Projeto
Político Pedagógico – PPP, que visa ajudar
a enfrentar os desafios do cotidiano da escola de uma forma sistematizada, consciente,
científica e participativa. A intenção é desenvolvê-lo
no quadriênio 2009-2012, podendo ser renovado, em caso da necessidade de
mudanças ou melhorias.
O PPP baseia-se na política educacional
vigente, preconizada pela Lei 9394/96 Lei de
Diretrizes e Bases da Educação que estabelece em seu art. 12, inciso I, que os
estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de
ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica, no
artigo 13 inciso I define as incumbências docentes na elaboração do projeto
pedagógico, e no art. 14 inciso I a participação dos profissionais da educação
na elaboração do projeto pedagógico da escola, baseia-se ainda na
Constituição Brasileira, no Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, no
Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, e no Regimento das Escolas Públicas
Estaduais.
Ao elaborar este documento, a escola busca
destacar a função principal dessa entidade pública,
que é promover a qualidade do ensino por meio da garantia
dos direitos do cidadão em prol do sucesso educacional das crianças,
adolescentes e jovens assistidos, preservando o bem-estar físico e mental;
estimulando seus aspectos cognitivo, emocional e social. Sua finalidade é
assegurar e fundamentar todo o funcionamento da escola, sua estrutura física
funcional e também pedagógica, assim como dar suporte para que “a escola seja palco de inovações,
investigações e grandes ações fundamentadas num referencial teórico
metodológico que permita a construção de sua identidade e exerça seu direito à
diferença, a singularidade, a transparência, a solidariedade e a participação”.
(Veiga, 1996).
Decidimos por uma fundamentação pedagógica que permita acompanhar o
educando em seu desenvolvimento considerando suas particularidades e ao mesmo
tempo oferecendo suporte afetivo e educativo.
O PPP constitui-se
em uma construção coletiva da identidade da nossa escola que se fundamenta nos
aspectos sociais, culturais, nos valores éticos e cidadãos, faz uma reflexão
crítica sobre os problemas da educação. O projeto vem alicerçar o trabalho
pedagógico escolar enquanto processo de construção contínua, portanto, é uma proposta flexível, a
ser permanentemente revisada, atualizada e concretizada nos projetos
educacionais, planejados periodicamente. Nele estão contidas às tendências
pedagógicas utilizadas na educação partindo da criança, o jovem e o adulto. As
metas aqui propostas efetivar-se-ão em parceria com toda a comunidade escolar e
com o real comprometimento de todos os profissionais que a elaboraram.
Fundamenta-se
na construção de um conhecimento que não é pronto e acabado, mas que está em
permanente avaliação e reformulação, de acordo com os avanços dos principais
paradigmas educacionais da atualidade ou outras alterações que se fizerem
necessárias.
Não
deseja ser, portanto um manual de ação pedagógica, mas um caminho aberto para
ser enriquecido pela dinâmica da prática, tanto nos aspectos estruturais, como
nos conteúdos e metodologia educacionais praticados. Preocupados com a
qualidade do ensino oferecida na escola, buscamos oferecer momentos de estudos
e reflexão coletiva como subsídio a pratica dos educadores, no intuito de
fundamentá-los metodológica e teoricamente para que efetivamente ponha em prática
a sua responsabilidade de educar e formar cidadãos.
Pretendemos
que o PPP, portanto, seja o impulsor e condutor do bom desempenho de todos que
participam e fazem a escola, alunos, pais, educadores, corpo técnico
administrativo e de apoio, parceiros e comunidade do entorno no alcance das
metas e objetivos que a Escola Maria das Mercês de Oliveira Conôr se propõe a
concretizar durante a sua trajetória.
2. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA:
2.1 Identificação:
Denominação: Escola Estadual de Ensino Fundamental e
Médio “Maria das Mercês de Oliveira Conôr”.
Código: 15561429
Endereço: Rua Elias Damasceno S/N, São José, CEP:
68745-000.
Telefone: (91) 3712-2094.
Email: eemaria.conor@seduc.pa.gov.br
Município: Castanhal – Pará
Entidade Mantenedora: Governo do
Estado do Pará
Responsáveis da manutenção da Rede:
Secretaria Executiva de Educação (SEDUC) e localmente 8ª Unidade Regional de
Educação (URE-Castanhal)
2.2 Histórico da Escola:
A
escola Maria das Mercês de Oliveira Conôr começou a funcionar no dia vinte e
nove de março de 2000 com um total de 22 turmas, sendo seis turmas de Ensino
Médio, cinco turmas de EJA e onze turmas de Nível Fundamental no corpo técnico
Administrativo estavam as Professoras Edna Cristina, Norma Coeli de Moura e o
professor Osvaldo Favacho.
A Escola localiza-se em uma
área de invasão populosa e carente com famílias oriundas de diversas
regiões. Grande parcela da nossa
comunidade escolar é formada por filhos de famílias de baixa renda,
pertencentes à base da pirâmide social, muitas vezes sem empregos, que moram em
áreas de risco ocupadas pelo tráfico de drogas e violências de todo tipo,
portadores de diplomas de ensino fundamental, iletrados, pouco acesso aos bens
de consumo, Internet e assistência à saúde.
A
escola Conôr atende as modalidades da Educação Básica: Ensino Fundamental e
Médio, a organização curricular
para os cursos de Ensino Fundamental e Médio está estruturada em séries anuais e os conteúdos são distribuídos por disciplinas,
seus turnos de funcionamento: Matutino, vespertino e Noturno e o regime de
funcionamento da escola é curricular: seriado/anual.
Atualmente
a escola atende em média 1.300 alunos, desde o 3° ano Ensino Fundamental menor
até o 3° ano do Ensino Médio e a Educação de Jovens e Adultos, que estão
distribuídos em 36 turmas da seguinte forma:
ü
12 turmas no período matutino, sendo 04 turmas
no Fundamental I, 05 turmas do Fundamental II e 03 turmas do Ensino Médio.
ü
12 turmas
no período vespertino, sendo 04 turmas no Fundamental I e 08 turmas do Ensino
Fundamental II.
ü
10 turmas no período noturno, sendo 03 turmas da
Educação de Jovens e Adultos e 07 turmas do Ensino Médio.
ü
02 turmas do Ensino Médio no período noturno,
funcionando como anexo na Escola Municipal Nazaré Torres.
O corpo de trabalho da escola
é formado por trabalhadores concursados, contratados e temporários.
Dado o cenário em que a
escola está inserida a equipe da escola visa utiliza essa realidade em seu
currículo, para debater, instigar, discutir de forma que possa utilizar essa
realidade para um processo de interação entre a escola, a família e a
comunidade. Enfim, a equipe da Escola
Maria das Mercês de Oliveira Conôr busca promover o desenvolvimento pleno do
ser humano, nas mais diversas competências enxergando seu aluno como ser livre,
pensante capaz de mudar sua realidade face ao estimulo positivo e motivador que
a escola pretende proporcionar sobre sua vida social. Aqui começa nosso
trabalho, percebendo a necessidade de apoiar e incentivar as habilidades,
princípios e os valores inerentes ao ser humano, respeitando sempre sua
individualidade.
2.3.
Biografia da Professora Maria das Mercês de Oliveira Conôr:
A professora Miriam Conôr
nasceu em uma família humilde, que sempre foi ligada à cultura, na cidade de
Belém do Pará, bairro de Canudos, precisamente na rua Cipriano Santos, em 27 de
setembro de 1926. Filha de Raimundo Ribeiro de Oliveira e Amélia Benvinda
Camarão de Oliveira, irmã do professor Benjamim Camarão de Oliveira e de Rui
Camarão de Oliveira, (que morreu aos 15 anos de idade). Neta dos professores
Benjamim Clareão de Carvalho Camarão e de Francisca Filomena da Silva Camarão,
que àquela época eram proprietários de uma Escola particular no município de
Cametá. Registrada em cartório pelo seu pai como Maria das Mercês Camarão de
Oliveira, logo se tornou MIRIAM, já que sua mãe, não gostando do seu nome,
escolhido por seu pai, passou a chamar-lhe deste modo, fazendo-se assim
conhecida para o resto de sua vida.
Seu
pai, Raimundo Ribeiro de Oliveira, era embarcadiço (como chamavam ao marítimo),
pilotava barcos que realizavam viagens através dos rios navegáveis da bacia
Amazônica, transportando passageiros e mercadorias, principalmente nos portos
de Belém - Manaus - Belém. Nesse trabalho, aportava também em vários
municípios, como Itacoatiara e Parintins, dentre outros. Sua mãe, Dona Amélia,
era professora, ministrava aulas particulares e através desse trabalho
alfabetizava adultos e crianças, inclusive chegou a alfabetizar o jovem
Raimundo Ribeiro, com quem veio a casar-se alguns anos depois. Aqui devemos
destacar a diferença de idade entre os seus pais. Seu Raimundo era 12 anos mais
jovem que sua Dona Amélia, o que causou espanto e preconceito na sociedade nos
anos 20. Sua mãe, durante muitos anos, contribuiu efetivamente na
complementação da renda familiar através de seu trabalho, o que sempre provocou
muita polêmica na época, em que as mulheres eram submetidas a seus esposos, sem
direitos de contestação aos mesmos em suas vontades.
A
natureza do serviço de Seu Dico, (como era conhecido o pai de Miriam),
obrigava-o a viver a maior parte do tempo em viagens, ficando os filhos sob responsabilidade da mãe, que aprendeu
desde cedo a tomar decisões sozinha, tornando-se uma mulher forte e
determinada. Valores como esse serviram como alicerce à educação que Miriam
transmitiu mais tarde a seus filhos.
Em
1930, seus pais acolheram junto à família sua prima Maria José, na época com 10
anos de idade, a qual ficara órfã de mãe e que dentre outras tias, em melhores
condições financeiras, escolheu a Sra. Amélia para ser sua "mãe
substituta". Miriam recebeu então a graça de ter uma irmã.
Motivada por graves crises financeiras, Maria José
permaneceu interna no Colégio Gentil Bittencourt (que naquela época recebia
crianças órfãs para oferecer-lhes ensino e educação em troca dos serviços
internos que faziam na escola), retornando para o convívio familiar apenas nas
férias escolares, quando então era a companheira inseparável de sua
"irmã".
Miriam, passou sua infância
no bairro de Canudos e estudou no Colégio Paulino de Brito. Em 1940 foi morar
na cidade de Cametá com seus familiares, e naquela cidade estudou no colégio
Dom Romualdo de Seixas. No final daquele ano, sua família voltou a morar em
Belém e, a convite das freiras, proprietárias do colégio Nossa Senhora Auxiliadora,
a menina Miriam aos 13 anos, voltou sozinha a morar em Cametá, interna naquele
colégio, iniciando assim o seu curso ginasial.
Devido
à carência de recursos financeiros, sua família em determinado período, recebia
a ajuda de Maria José a prima - irmã, que
trabalhava como servente na Santa Casa de Misericórdia do Pará. Apesar das
dificuldades, Miriam teve uma infância feliz, cercada de muitas brincadeiras,
nelas, a adolescente se destacava por fugir dos padrões de comportamento das
meninas de seu tempo, as quais pela educação mais rígida se viam contidas
dentro dos modos de vida que padronizavam as garotas daquela época, o que
as limitavam de aproveitarem a beleza e
criatividade dos jogos infantis. Nesse aspecto, a independência e capacidade de
liderança de Miriam, já surgiam como um reflexo da educação recebida de sua
mãe.
Na
época em que viveu no colégio interno, a diversão das crianças e adolescentes
eram os banhos no Rio Tocantins que banha a cidade de Cametá. Em uma dessas
ocasiões, levadas pela curiosidade de visitar a carcaça de um velho navio
afundado no leito do rio, as alunas do Colégio Maria Auxiliadora, aproveitaram-se
de um tronco de árvore que havia caído e
que servia de ponte até o velho navio -
que ao afundar , deixou parte de seu casco à mostra - , atravessaram até os
escombros. A ousadia de Miriam, que a diferenciava da maioria das colegas, fez
com que utilizasse outro meio para alcançar seu intento e, correndo sobre o
tronco que a levaria até ao navio, caiu, levando um corte de grandes proporções
na cabeça, provocando enorme susto entre suas companheiras e entre as freiras
que a acolhiam naquele internato. Nesse dia para chegarem com a ousada aluna
até ao Colégio, foi preciso ser feito o transporte em uma rede enfiada em uma
vara e carregada por dois homens, os quais vendo o sangue da pequena vítima e o
desespero de suas colegas se ofereceram para transportá-la até à Escola. Foi um
susto, que acabou com vários pontos de sutura na cabeça de Miriam e um novo
corte de cabelo, que ela ostentava como um troféu de garota autenticamente
livre de preconceitos e com um grande prenúncio de que ali estava uma promessa
de mulher decidida e corajosa.
Na
hora de estudar, Miriam sempre teve o cuidado de manter excelente rendimento
nos estudos, aproveitando ao máximo o conteúdo programático oferecido pela
escola, que incluía as prendas do lar. Nessa Escola teve a chance de ser
orientada para a prática de diversas atividades domésticas que faziam parte do
currículo escolar das meninas do seu tempo, dentre as quais: bordado, corte e
costura, crochê, que mais tarde contribuiriam para ajudar na criação e
manutenção do conforto de sua família.
Em
l941, em virtude de problemas de saúde de seu pai (que contraiu tuberculose),
teve necessidade de interromper seus estudos. Retornou à Belém, para o convívio
de sua família.
Sempre foi católica praticante e
desde criança participava ativamente das atividades de sua igreja. Fez a primeira Comunhão aos 08 anos, na
igreja de São José de Queluz.
Aqui vale ressaltar que em 1943,
participou de um evento na paróquia de São José de Queluz, no bairro de
Canudos, onde numa "pastorinha", chamada Os filhos de Galiléia,
representou a Virgem Maria. Gostava de estudar a doutrina da Igreja Católica e
apresentava-se com destaque entre seus colegas na defesa de seus argumentos com
relação à religião.
Miriam
viveu sua adolescência contida no dever de boa filha, pelas circunstâncias de
sua vida, e principalmente, o de cuidar de seus pais. Devido às enfermidades de
seus pais os quais nesse tempo já estavam muito doentes, - Seu Raimundo
contraiu tuberculose e D. Amélia piorava cada vez mais dos problemas de
erisipela e de problemas gástricos que a acometiam desde jovem- à mocinha
Miriam sobravam poucas alternativas de lazer, pois os afazeres domésticos
preenchiam a maior parte de seu tempo. Naquela época, as moças de família só
saiam de casa acompanhadas de irmãos mais velhos ou dos pais, e as saídas
limitavam-se a passeios nas praças de Belém, Miriam mais uma vez, já conseguia
a confiança dos pais e desfrutava do prazer de poder sair com os amigos. Porém
às festas, só podiam ir se acompanhadas dos pais. Como seus pais não eram muito
chegados a comemorações festivas de cunho social, Mirica, como era conhecida
pelos mais íntimos, em sua juventude não teve grandes oportunidades de se
divertir.
Em
1944, aos 18 anos, com a autorização de seus pais, teve oportunidade de viajar
algumas vezes para Castanhal acompanhada de uma vizinha e amiga chamada
Merandolina. Ficavam hospedadas na casa da Sra. Olívia Porpino, na Rua Barão do
Rio Branco, ao lado da Igreja Matriz de São José, vizinha também à Praça, onde
hoje existe a agência do Banco do Brasil. Em uma dessas viagens, conheceu nessa
cidade o jovem Altamirando Menezes Conôr (Miranda), com quem começou a namorar
em 12/06/44. Esse namoro, na verdade,
manteve-se no primeiro ano praticamente através de cartas, visto que Miranda
morava e trabalhava em Castanhal e Miriam permanecia morando em Belém
juntamente com seus pais e irmão Benjamim.
Em 01 de fevereiro de 1945,
por causa de problemas de saúde de seu pai, o qual ainda convalescendo da
tuberculose, precisou mudar-se para o interior por orientação médica, dentre
outras cidades escolheu Castanhal. Essa escolha naturalmente ocorreu porque, nessa época, ela já namorava aquele
que seria seu esposo. Este fato demonstra como ela já era influente nas
decisões familiares.
Depois
de quatro anos entre namoro e noivado, em 22 de maio de 1948, casou-se na
Igreja de São José, em Castanhal, com MIRANDA, quando então passou a chamar-se
Maria das Mercês de Oliveira Conôr e, por conseguinte, nascia aí MIRIAM CONÔR.
Neste
casamento, que durou 38 anos, até sua morte, constituiu uma família com 09
(nove) filhos, relacionados aqui pela ordem de nascimento: Amélia das Graças
(09/03/49), Raimundo (04/02/51), Argentina Aurora (27/09/52), Antônio Theodoro
-falecido- (*10/09/54 - +07/05/78), Altamirando Filho (24/06/56), Miriam Selma (20/05/57), Maria Salette
(23/08/59), Regina Maura (09/08/61) e Mauro César ( 27/04/66).
A
maternidade trouxe para Miriam Conôr a oportunidade de demonstrar o que tinha
de melhor em sua vida - o poder de amar a todos indistintamente - sendo mãe,
esposa, irmã, amiga, companheira, confidente, professora de todos os seus
filhos e de todos aqueles que foram chegando aos poucos, que embora não fossem
filhos dela, os abraçou como se fossem seus de sangue, aconchegado-os. Pôde,
acima de tudo, ser isso tudo em dobro com a chegada dos netos, 28 ao todo, que
alegravam diariamente sua casa e ela alegremente os recebia e ajudava seus
filhos na educação de todos os netos que puderam e tiveram a felicidade de
conviver com ela.
Em
sua casa, sempre receptiva e festiva, acolheu várias pessoas: sobrinhos,
afilhados, filhos de conhecidos, amigos dos filhos, filhos de seu esposo. Seu
primeiro propósito era sempre o de providenciar-lhes a matrícula escolar
incentivando-lhes aos estudos, que dizia ser a única ferramenta capaz de
transformar o ser humano em homem de verdade, capaz de reconhecer seu papel na
sociedade.
Em
1962, voltou a estudar, fazendo a 2ª série ginasial no então Ginásio Lameira
Bittencourt, se dando a oportunidade de voltar a aprender o que a escola podia
lhe oferecer. Levada pela enorme vontade de estudar que sempre teve e também
para acompanhar sua filha mais velha à escola, visto que o estabelecimento de
ensino só funcionava no período noturno e seu marido não concordava em que sua
filha saísse à noite sozinha para a Escola. Sabia que só voltando à Escola
Miriam oportunizava sua filha mais velha a continuar seus estudos sem
interrupções.
Essa
volta à escola, se deu sob protestos de muitos e elogios de poucos, pois
naquela época, nos idos dos anos 60, não era comum senhora casada,
principalmente mãe de família, saírem para estudar, principalmente em Castanhal
ainda em início do processo do progresso que hoje conhecemos.
Miriam,
assim como em muitas outras ocasiões, se antecipava às mulheres de seu tempo,
mostrando que para estudar é preciso vencer todos os obstáculos. Muitas vezes
se via na contingência de largar os estudos por problemas domésticos, como
doenças dos filhos, implicâncias ou falta de compreensão do marido ou quantas
outras dificuldades que surgiam no decorrer de seus estudos.
As
dificuldades financeiras foram chegando juntamente com o crescimento dos
filhos, que viam-se contidos em grande parte nas suas necessidades materiais. O
marido, telegrafista dos Correios, assumia a responsabilidade do sustento da
enorme família, já com certa dificuldade, mas mesmo assim, preservava o orgulho machista de achar que essa, era uma
responsabilidade do varão da família. Já com oito filhos, a maioria em idade
escolar, Miriam, percebendo essa crescente necessidade, num ímpeto decidiu que
era hora de contribuir com a manutenção de sua casa de maneira financeira.
Um dia chamou os filhos mais velhos,
informou-lhes que iria sair e só retornaria quando conseguisse um emprego. Castanhal era uma cidade em pleno momento de
expansão comercial e já oferecia algumas oportunidades de emprego, principalmente
para aqueles que tivessem algum conhecimento de datilografia, conhecessem
correspondência comercial e pudessem também trabalhar com organização contábil
e isso não era difícil para Miriam, que sempre gostou dessas atividades. Sua
busca por emprego não tardou, pois nesse mesmo dia, após encontrar com a sua
amiga Neuza Magalhães e falar-lhe de seu projeto, foi convidada a iniciar seu
trabalho como secretária da Clínica Francisco Magalhães.
Esse
era o ano de 1965, e iniciava em sua vida um momento muito importante em que,
efetivamente, poderia colocar à prova seu talento e a responsabilidade
redobrada de conciliar sua vida de mãe,
esposa, estudante e mulher trabalhadora.
Naturalmente,
contava com o apoio incondicional de seus filhos mais velhos: Amélia; Aurora e
Raimundo, que se revezavam na orientação dos demais filhos na ausência dos
pais, além da jovem Maria Lopes que trabalhava em sua casa.
Desdobrava-se
para aperfeiçoar-se na formação de magistério, pois sabia que essa era sua
vocação e alimentava o desejo de ser uma educadora moderna, qualificada e
atualizada. Aproveitava até mesmo os períodos de férias escolares para buscar
novos conhecimentos, que começaram a abrir-lhe novos horizontes no caminho da
educação.
Nesse
mesmo ano engravidou de seu nono filho, e mesmo grávida continuou estudando,
sacrificando-se para assistir às aulas sentada em uma carteira escolar do tipo
conjugada, a qual no final da gravidez quase não a comportava, devido a enorme barriga que
fez. Seu último filho, Mauro César, nasceu em 27/04/66, quando ela já cursava o
2º ano do chamado Curso Pedagógico. Antes de terminar o Curso, foi chamada a
iniciar sua carreira de professora, em 1966, lecionando em uma turma de 4ª
série no então Grupo Escolar Cônego Leitão. Em julho desse mesmo ano, participou
de um curso de férias com habilitação em Língua Portuguesa, promovida pela
Universidade Federal do Pará, e ainda do Curso de Disciplinas Pedagógicas que
vieram a enriquecer sua prévia experiência no magistério.
Em
1967, concluiu o Curso Pedagógico (Formação em Magistério), já trabalhando no
Colégio Estadual Lameira Bittencourt. Neste mesmo ano, fez o curso da CADES,
com habilitação em Matemática, pela Universidade Federal do Pará, para atender
também as necessidades daquele Colégio, que precisava aumentar o seu quadro de
magistério, sendo então chamada pela direção
para assumir algumas turmas desta
disciplina.
Em
1969, fez o Curso de Secretária de Estabelecimentos de Ensino Secundário com
Registro pelo MEC, curso este que lhe oportunizou ser secretária do Colégio
Estadual Lameira Bittencourt, do Grupo
Cônego Luís Leitão, da 10ª Divisão Regional de Educação de Castanhal (1976), bem
como a ajudar na implantação do GINÁSIO MODELO em 1970, sendo portanto sua 1ª
secretária.
À frente da SECRETARIA DO GINÁSIO
MODELO, a professora Miriam Conôr, pôde então organizar todo o trabalho
burocrático dessa Escola, inaugurada em 05/04/70, por iniciativa do casal
proprietário da nova Escola. Esta Escola foi iniciada numa estrutura física
muito simples, construída em madeira, com uma única sala e com poucos alunos,
todos matriculados na primeira série do Curso Ginasial, e que eram oriundos do
Exame de Admissão ao Ginásio.
O
espírito empreendedor do casal para encaminhar seu projeto foi motivado pela necessidade
de absorver o excedente de alunos. Estes alunos não conseguiram vaga no Curso
Ginasial, ensino público, que só era oferecido pelo Colégio Lameira
Bittencourt.
O
Colégio Modelo iniciou com cerca de 50 alunos, somente no horário da noite, com
um grupo de sete professores que eram: Hildeé Lameira Nogueira (Português),
Nilse Carneiro de Albuquerque (Geografia),
Benedito Marques de Matos (História),
Latif Jatene (Ciências), Thyrsa
Tupinambá Alho de Souza (Matemática),
Lourdes Guimarães (Francês) e Terezinha Bastos (Desenho). A direção ficava ao
encargo das Professoras Cacilda Fanha e Ivana Rangel.
Professora Miriam permaneceu trabalhando nessa
escola de 1970 a 1973 dando sua importante contribuição. Lavrou de próprio
punho a ata de inauguração, que registra o marco dessa conquista, que começou
humilde, mas que já era a promessa de ser o grande colégio. Na função de
secretária, sua grande contribuição na história da educação do município de
Castanhal, foi a competente organização do registro documental em todos os
locais onde trabalhou.
Em
1972 prestou vestibular para a Universidade Federal do Pará, e ainda naquele
ano iniciou o curso de Licenciatura em Letras e Artes, num curso de
interiorizarão para professores da rede
pública de ensino do Estado, concluindo esta formação em 1974.
Como
professora, ministrou aulas de Matemática, mas dedicou-se principalmente à área
de Letras (sua formação acadêmica), com as disciplinas Português, Literaturas
Portuguesa e Brasileira, Redação e Francês.
Como
a maioria dos professores da rede pública, a Profª. Miriam trabalhou
intensamente.
Foi secretária da antiga 10ª Unidade
Regional de Educação, hoje 8ª URE sempre com a preocupação de contribuir com a
organização e com a orientação dos profissionais de Educação, que procuravam
aquela Unidade Regional para resolverem quaisquer problemas.
Sua
carga horária de trabalho que chegou a ser de 280 horas mensais, distribuídas
em diversas escolas, foi transformando sua vida numa intensa correria.
Entretanto sua vida agitada não chegava a comprometer a qualidade de seu
trabalho. Mestra constante e abnegada posicionava-se na vanguarda do ensino e
se esforçava ao máximo para oferecer aos alunos um aprendizado moderno,
dinâmico e participativo. Eram nos finais de semana que construía com seus filhos
jovens e adolescentes seu material
didático, discutindo com eles a proposta de dinamizar suas aulas , utilizando a
música e os textos literários dentre
outros recursos. Despertar os educandos para o prazer da boa leitura (essa, uma
de suas maiores paixões) e o gosto pela boa música era um objetivo que
perseguia abnegadamente.
Inegavelmente,
o verde de seus olhos adquiria um brilho mais intenso, quando percebia que seu
trabalho era recompensado com o
resultado positivo de seus ensinamentos. Com imenso prazer, recebia na sua casa
nos finais de semana, seus jovens alunos, que buscavam-na desejando receberem
orientações para realização de pesquisas nas suas e em outras disciplinas,
fazendo questão de colocar à disposição deles sua biblioteca e dando-lhes total
apoio.
Além
da facilidade de expressão oral, ela tinha outras características pessoais que a destacavam: a bela caligrafia, a
habilidade de trabalhar com recortes
para a confecção de murais e cartazes, excelente habilidade como
datilógrafa ( professora que pioneiramente nos anos 50 manteve em sua própria
residência uma escola desta técnica de escrever ). A sua enorme facilidade de
redigir deu-lhe oportunidade de escrever sempre suas crônicas e poesias nas
quais tinha sua família, seu trabalho e principalmente seu esposo como fontes
inspiradoras.
Sua
família, seu maior tesouro, foi a sua grande motivação e despertou um outro
grande talento: o da produção literária. Miram Conôr produziu poemas, poesias,
e textos cheios de ternura e de inspiração poética e que retratavam principalmente os momentos
do seu cotidiano, cuja grande inspiração foram seus filhos, seu esposo e alguns
amigos. Tinha grande capacidade de conciliação, extrema paciência e
principalmente o amor que o colocava em tudo o que fazia, sempre perseguindo o
perfeccionismo, mas sem se fazer de superior em nada que pudesse fazer seu
semelhante infeliz de alguma forma.
Nasceu
canhota, porém era ambidestra, escrevendo com perfeição com ambas as mãos,
capacidade para a qual foi treinada por
sua mãe desde criança e que muito lhe auxiliou em sua profissão. Certa ocasião, atacada por uma crise de
bursite que lhe tomava de dores o braço esquerdo, e a impediam de escrever no
quadro, continuou lecionando e sem hesitar
passou a escrever com a mão
direita, desapontando alguns e despertando ainda mais a admiração de outros.
Foi
também diretora da Escola de Aplicação "Lameira Bittencourt" (1973) e
das Escolas Estaduais Cônego Leitão (1972) Pe. Salvador Traccaiolli (1974) e 28
de Janeiro (1975) e novamente secretária da Escola Estadual de 2ª Grau Lameira
Bittencourt, onde permaneceu de 1981 até
afastar-se por problemas de saúde em
março de 1986.
Dentre
suas grandes realizações profissionais uma das maiores era ver seus ex-alunos
projetarem-se profissionalmente, chegarem à Universidade, atingindo graus mais
elevados de conhecimento e
projetando o nome dessa cidade de
Castanhal, que a recebeu e à qual passou a amar e respeitar.
Sua
outra grande realização foi a de juntamente com seu esposo, criar e educar,
seus filhos à luz da fé cristã, produzindo nas duas gerações (filhos e netos),
fortes efeitos de sua formação moral e religiosa. Seus princípios básicos para
educar eram os de respeitar a todos, ser ética e amar acima de tudo. Devota de Santa Rita de Cássia, a "santa
das causas impossíveis" fazia questão de afirmar e reafirmar que para Deus
tudo era possível, desde que os nossos projetos ou anseios coubessem nos planos
de d'Ele para conosco.
Em
março de 1986, afastou-se do serviço público, quando exercia suas funções de
Secretária e de professora de português e Literatura no Colégio Estadual de 2 º
Grau "Lameira Bittencourt". Começou a manifestar sintomas que
denotavam que não estava bem de saúde. O que inicialmente denunciava apenas um
estado de estresse, foi minuciosamente pesquisado e antes da confirmação médica
do diagnóstico, na noite de 15/03\1986 teve seu coração tomado por um enfarto
sendo logo socorrida no Hospital Magalhães, onde os médicos recomendaram sua transferência para Belém, na busca de
melhores recursos.
Internada
no Hospital Adventista de Belém, submetida a uma junta médica, realizou vários
exames e descobriu ser portadora de uma insuficiência coronariana grave. Diante
do agravamento de seu estado, foi-lhe sugerido um tratamento médico cirúrgico para
colocação de pontes de safena , porém durante a realização dos exames pré-
operatórios, foi diagnosticado também uma anemia sideroblástica, a qual primeiramente necessitaria ser tratada para
não lhe trazer o risco de não resistir à
delicada cirurgia. Começou aí uma odisséia que durou 7 meses, que a
fizeram sofrer muito, juntamente com sua
família. Permaneceu nesse período em Belém, dias na casa de uma das filhas,
dias internada novamente no Hospital. Foram aparecendo outros agravantes e com
a baixa de resistência orgânica, infecções oportunistas foram surgindo,
fragilizando seu corpo, pondo à prova sua fé e capacidade de resignação.
A
solução para o problema cardíaco que dependia da cura da anemia não foi
alcançada. Em 14 de outubro de 1986, sofreu um outro enfarte e faleceu no
Hospital Adventista de Belém, às 10:30h.
Minutos antes de falecer, recomendou à filha Regina, que incansavelmente lhe
acompanhou até o fim, para que cuidasse com carinho de seu pai e seu irmão
Mauro César. Faleceu sem ter se aposentado, ou seja, ainda em atividade
profissionais.
Parece
que Deus em seus desígnios permitiu à Mestra Miriam, que lutou, venceu, serviu
de exemplo para muitos, porque soube acima de tudo ser EDUCADORA, foi sepultada
em Castanhal em 15 de outubro, DIA DO
MESTRE, após um velório onde muitos de seus colegas amigos e familiares
estiveram presentes acompanhando-a até a hora de sue sepultamento no cemitério
de São José na cidade que tanto amou e defendeu, Castanhal.
2.4
Logotipo da escola:
O
logotipo da escola foi criado através de um concurso feito na escola. O aluno
vencedor foi Luiz Cláudio Soares do Ensino Médio. Hoje em dias o referido aluno
é conselheiro do Conselho Tutelar.
3.
Organização Curricular da Escola:
A Organização Curricular é composta de uma
matriz definida por uma Base Nacional Comum para todo território nacional, de
modo a legitimar a unidade e a qualidade da ação pedagógica na diversidade
nacional, a partir das áreas do conhecimento: Língua portuguesa, Matemática,
Ciências, Geografia, História, Língua Estrangeira, Arte, Educação Física,
Educação Religiosa e uma Parte Diversificada onde se encontra a disciplina
de Língua Estrangeira e Estudos Amazônicos.
Na
Matriz para o Ensino Médio encontra-se definido uma Base Nacional Comum para
todo território nacional, onde o conhecimento, como saber escolar, se explicita
nas disciplinas de tradição curricular: Língua Portuguesa, Matemática,
História, Geografia, Biologia, Física, Química, Filosofia, Sociologia, Arte,
Educação Física, Língua Estrangeira Moderna.
As
diretrizes curriculares de cada disciplina indicam os conteúdos estruturais das mesmas e cabe ao projeto político
pedagógico e ao planejamento anual, construídos na escola, explicitar os
conteúdos específicos a serem trabalhados, contextualizando-os a partir da
realidade onde a escola está inserida. Dessa forma, não é necessário, portanto,
criar novas disciplinas para atender as especificidades regionais.
3.1 Horário de Funcionamento e
distribuição das turmas:
Período
Matutino: 7h 15min. às 12h00min.
Período
Vespertino: 13h15min. às 18h00min.
Período
Noturno: 19h10min. às 22h30min.
MATUTINO
|
TOTAL DE ALUNOS
|
VESPERTINO
|
TOTAL DE ALUNOS
|
NOTURNO
|
TOTAL DE ALUNOS
|
TURMAS
|
TURMAS
|
TURMAS
|
3º ANO
|
25
|
4 º ANO
|
23
|
3ª Etapa
|
38
|
3º ANO
|
21
|
5 º ANO
|
34
|
4ª Etapa A
|
35
|
4 º ANO
|
20
|
5 º ANO
|
24
|
4ª Etapa B
|
25
|
4 º ANO
|
17
|
5 º ANO
|
22
|
1° ANO MÉDIO
|
32
|
5ª Serie A
|
40
|
6ª série A
|
40
|
1° ANO MÉDIO
|
30
|
5ª Serie B
|
40
|
6ª série B
|
40
|
1° ANO MÉDIO
|
25
|
5ª Serie C
|
39
|
6ª série C
|
40
|
2° ANO MÉDIO
|
30
|
5ª Serie D
|
29
|
6ª série D
|
31
|
2° ANO MÉDIO
|
26
|
8ª Serie A
|
38
|
7ª série A
|
39
|
3° ANO MÉDIO
|
33
|
1° ANO MÉDIO
|
40
|
7ª série B
|
40
|
3° ANO MÉDIO
|
30
|
2° ANO MÉDIO
|
40
|
7ª série C
|
23
|
1° ANO MÉDIO*
|
40
|
3° ANO MÉDIO
|
22
|
8ª série B
|
31
|
1° ANO MÉDIO*
|
40
|
*funcional na Escola Anexo Nazaré Torres.
3.2 Estrutura Física:
A
estrutura física da escola, no ano de 2012 é a seguinte:
ü
12 salas de aula
ü
01 biblioteca
ü
01 sala de vídeo
ü
01 sala de professores
ü
01 diretoria
ü
01 Coordenação Técnico-Pedagógica
ü
01 secretaria
ü
01 arquivo
ü
04 banheiros
ü
01 Pátio coberto
ü
01 deposito de merenda
ü
01 cozinha
ü
01 área de serviço
ü
02 áreas de circulação coberta
ü
01 sala de informática
ü
01 Quadra de Esporte
ü
01 cantina
ü
01 sala para xerocópia
3.3 Recursos Humanos:
3.3.1 Corpo Técnico
Administrativo:
·
Diretora:
Edson Alves Carvalho Filho -, Licenciatura Plena em História plena em Letras,
especialista em Gestão em Educação Ambiental.
·
Vice-direção:
Adriana Lira
dos Santos, Pedagoga - Pós-graduada em Formação docente na Amazônia.
· Vice-direção: Antônio Alailson Leal da Silva, Licenciatura
Plena em Letras – Pós graduado em Relações Étnicoracial.
·
Secretária: Alice Damasceno
Santos
3.3.2 Técnicos em
Educação (Coordenação Pedagógica)
·
Ana Maria do Socorro. Marinho Sodré, Pedagoga.
·
Josiane do Socorro Araújo Ferreira, Pedagoga.
·
Rogério Dias Lima – Pedagogo com habilitação
em Supervisão Escolar.
·
Zélia Auzenir Costa Gadelha, Pedagoga com
habilitação em Supervisão Escolar.
3.3.3 Corpo Docente:
MODALIDADE ENSINO FUNDAMENTAL
Professores de 1ª a 4ª série:
- Nailde de Oliveira das Chagas, Magistério,
professora de 4º série.
- Rosangela do Socorro de Souza, Magistério,
professora de 4º série
- Rosa Maria de Oliveira Nascimento. Magistério,
professora de 4º série
- Heliana Peniche de Almeida, Pedagoga
Professores de 5ª a 8ª série:
Português:
*Albertina Ribeiro Lima de
Oliveira, Licenciatura Plena em Letras, especialista em Metodologia do Ensino
de Língua Portuguesa e Literatura.
*Carlem Saraiva Maia –
Licenciatura Plena em Letras – Especialização em Língua portuguesa
*Cheila Micheli Soares
Cunha – Licenciatura Plena em Letras –
Matemática:
*Diva Kátia Chagas de
Almeida, Licenciatura Plena em Matemática, 120 horas, vespertino, concursado.
*Fábio Júnior Castro da Silva,
licenciatura plena em Matemática.
*Valéria Gomes de Sousa,
licenciatura plena em Matemática.
*Alcino Costa Lima Junior,
Licenciatura Plena em Matemática.
Ciências:
*Rogério Silva e Silva,
Licenciatura Plena em Biologia
*Ana Fabrízia Gomes de Souza,
Licenciatura Plena em Biologia
*Camila, Licenciatura Plena
em Biologia
Geografia:
*Renato Dantas da Silva,
Licenciatura Plena em Geografia.
*Elem Ruth Rodrigues, –
Licenciatura e Bacharel em Geografia
História:
* Maria do Socorro Moura da
Fonseca, Licenciatura em História,
*Edson Alves Carvalho Filho,
Licenciatura Plena em História
*Érica de Cássia Lima
Saraiva, Licenciatura Plena em História
Estudos Amazônicos:
*Renato
Dantas da Silva, Licenciatura Plena em Geografia.
*Maria do Céu Sousa Martins,
Licenciatura em Geografia
* Cleide Maria Freire
Barroso, Licenciatura em Geografia
Inglês:
*Ronilda Rodrigues Elleres,
Licenciatura Plena em Letras e literatura
*Simone Oliveira e Silva,
Licenciatura Plena em Letras
Educação Artística:
*Marcilene N. da Silva.
Licenciatura Plena em Artes.
Educação
Física:
*
Isabel Cristina O. César 40 horas, Licenciatura em Educação Física.
* Gilberto Henrique N.
Oliveira, Licenciatura em Educação Física.
* Hellen Cristina da Silva
Monteiro, Licenciatura em Educação Física.
MODALIDADE ENSINO MÉDIO
Professores
de Ensino Médio:
Português:
*Albertina Ribeiro Lima de
Oliveira, Licenciatura Plena em Letras, Especialista em Metodologia do Ensino
de Língua Portuguesa e Literatura.
*
Carlem Saraiva Maia – Licenciatura Plena em Letras – especialização em Língua portuguesa.
Matemática:
* Alcino
Costa Lima Junior, Licenciatura Plena em Matemática.
*Haroldo de O. e Silva,
Licenciatura em Matemática.
História:
* Edson Alves C. Filho,
Licenciatura em História.
* Maria do Socorro Moura da
Fonseca, Licenciatura em História,
Geografia:
*Elem Ruth Rodrigues e
Rodrigues, Licenciatura e Bacharel em
Geografia UFPA, especialista em Educação Ambiental.
* Cleide Maria Freire
Barroso, Licenciatura em Geografia
Biologia:
*Rogério Silva e Silva,
Licenciatura Plena em Biologia
Sociologia:
* Paulo Maurício de Lima
Silva.
Filosofia:
* Hellem Simone Barbosa
Oliveira, Licenciatura Plena em Filosofia.
* Antônio Elson, Licenciatura
Plena em Filosofia.
Física:
*Vanderson
Lira, Licenciatura Plena em Física.
Química:
* Joaquina Maria Koch, Licenciatura Plena em Química
Espanhol:
* Juliana Anaisse de Oliveira,
Licenciatura Plena em Letras,
Educação Artística:
*Marcilene N. da Silva.
Licenciatura Plena em Artes.
Educação
Física:
* Gilberto Henrique N.
Oliveira, Licenciatura em Educação Física.
3.3.4
Pessoal
de A poio:
Auxiliares Administrativos:
·
Anderson da Costa Maciel
·
Antonia Rosilene do Nascimento
·
Maria de Fátima M. Nascimento
·
Vanuza Tamires da Cruz Silva
Serventes:
·
Elenice da Silva Teixeira
·
Juselli Barbosa da Silva
·
Lucilene do Socorro do C. Santos
·
Maria de Lourdes M. Barbosa
·
Maria de Nasaré N. Lameira
·
Rejane Santana Cavalcante
·
Rosa Irene Pereira de Oliveira
·
Rosilene Rocha da Silva
·
Sandra Maria da Costa Maciel
·
Valdirene R. do Nascimento
Merendeiras:
·
Francineires da Silva Bezerra
·
Maria Josiane Santiago de Cristo
·
Marinalda Silva Santos
·
Ruth Cléa da S. Saraiva
Vigias:
·
Ariosvaldo Araújo da Silva
·
Francisco Edinardo S. de Oliveira
Sala de Leitura: (sem lotação)
Sala de Informática Educativa:
(sem lotação)
4. PRESSUPOSTOS
TEÓRICO-METODOLÓGICOS
Um
dos fatores que contribui para desestruturação da sociedade atual é a carência
que existe em relação aos valores humanos e sua própria inversão, ou seja, os
princípios morais, éticos e a solidariedade estão cada vez mais esquecidos
pelos cidadãos, dificultando assim, sua formação na família, escola e trabalho.
No
que se refere à escola, esta tem como objetivo maior à formação integral do
aluno e sua participação ampla no meio social. Mas, como desempenhar tal
objetivo, já que a família que também contribui para a formação do indivíduo se
encontra na mesma rotina da sociedade, esquecendo suas funções?
Para
isso, a Escola E.E.F.M. Mª das Mercês Conôr conhecedora desses problemas, visa
propor reflexão constante sobre o valor do ser humano através de novas práticas
no ensinar e no aprender; mudanças na qualidade de ensino e atendimento aos
seus docentes a partir do resgate de valores essenciais para o convívio em
sociedade e principalmente entre a comunidade escolar, tornando a sua clientela
mais participativa, responsável, crítica etc..., ou seja, íntegras no exercício
de sua cidadania.
A
intenção é que favorecendo a integração, o diálogo, o despertar das emoções e
sentimentos humanizados, o aluno ao se deparar cotidianamente com esse novo
modelo de educação escolar, de respeito mútuo e atitudes solidárias, pouco a
pouco se sensibilize a ponto de repensar suas práticas sociais, ou seja, suas
atitudes no cotidiano, refletindo na
família e na sociedade.
Portanto,
a escola dentro de seus condicionantes propõe agir estrategicamente para uma
transformação utilizando as próprias contradições de sociedade, para trabalhar
realisticamente nessa transformação, faz-se necessário repensar a forma de acolhimento
aos alunos, sua família e comunidade do entorno no ambiente escolar, de modo
que ao chegarem nesse ambiente seus direitos e também seus deveres sejam
assistidos, respeitados e garantidos.
A
circulação de informação é outro aspecto de suma importância, principalmente na
escola pública e para isso é necessária à organização diária da rotina escolar
não só nas ações didático-pedagógicas em sala de aula, mas também na ação burocrática
da secretaria, da direção e Coordenação pedagógica etc.
Esse compromisso pelo resgate de valores mais
éticos, solidários e humanos requer investimento á curto e longo prazo e rotina
programadas de atividades que permitam permanentemente a reflexão dos atos e
deveres do cidadão.
4.1 Princípios
Educacionais
A
escola, de uma maneira geral, hoje é como parte inseparável da sociedade. Busca
o conhecimento do mundo, construindo-o e partilhando idéias. Funciona como
extensão da família, na contextualização do mundo exterior. Participa da
construção do pensamento harmonioso. Desta forma a Escola Maria das Mercês
Conôr procura garantir o que preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente
quanto ao desenvolvimento saudável do físico, da mente, das morais espiritual e
social, em condições de liberdade e de dignidade de seus docentes de ensino
fundamental e estende esse pensamento aos seus discentes atendidos no ensino
médio a luz dos direitos regidos na Constituição Federal e no Plano de
desenvolvimento da Educação – PDE.
O
PPP, portanto, voltado para a integração dos saberes conhecidos, estimulados,
produzidos e recriados elege o resgate de princípios, valores, atitudes e as
regras de convívio social, que na sociedade atual perderam sua essência, seu
valor. Essa retomada será a atividade primordial em todos os segmentos e modalidades
de ensino da escola. Pois, através desse exercício de reflexão, ação e
reconstrução da cidadania o ser humano tem a capacidade de repensar seus
valores e atitudes tornando-se mais solidário, capaz de contribuir na
construção de uma nova sociedade mais justa e sensível ao outro, auxiliando no
desenvolvimento:
1) da cultura de justiça, esperança, ternura e
solidariedade;
2) do respeito ao individuo e às suas diferenças;
3) da consciência crítica acerca do mundo;
4) da formação de hábitos, valores e atitudes;
5) da autonomia com
responsabilidade e respeito aos limites.
Portanto, a escola tem como
princípio ser democrática, oferecendo recursos didáticos, pedagógicos e
humanos, preparando nosso alunado para o exercício efetivo da cidadania,
atingindo a todos dentro de suas diversidades: afro descendente, alunos
especiais etc... Mesmo sabendo da falta de profissionais especializados e
capacitados, diante da inclusão, ela deve cumprir o seu papel que não é
assistencialista e sim de ensinar os conhecimentos adequados, conhecimentos
estes, formativos, informativos, esclarecedores, científicos vinculados aos
valores morais e éticos que são essenciais à formação e resgate da cidadania.
5. MISSÃO DA ESCOLA CONÔR
Nossa missão consiste em
tornar a escola um espaço aberto para disseminar uma cultura de paz,
solidariedade, ser mais democrática, libertária, reflexiva, de cunho ético
social, servindo como referencial para novas atitudes e valores sociais dos alunos, suas famílias e
moradores do bairro como um todo. A qualidade no ensino tem sido prioridade em
todos os seguimentos da escola, buscando levar os alunos ao desenvolvimento se
suas potencialidades. Nossa missão requer oportunizar ao educando condições
para tornarem-se cidadãos organizados, conscientes, participativos e críticos
na formação da sociedade, levando o mesmo a aprofundar seus conhecimentos e
buscar bases sólidas, a fim de torná-lo sujeito comprometido e consciente.
5.1 –
Objetivo Geral
Priorizar
a qualidade do ensino, procurar desenvolver as competências básicas de falar,
escrever e interpretar, visando à formação integral do educando para ser um
cidadão consciente, crítico, criativo e que vivencie valores solidários,
democráticos, ecológicos, morais e éticos, que são elementos essenciais ao resgate
e a construção da cidadania.
5.2 - Objetivos Específicos
q
Valorizar a educação
como um instrumento de humanização e de interação social;
q
Propiciar condições de
aprendizagem de interesses do aluno com intuito de reduzir a evasão e a
repetência:
q
Melhorar a imagem da escola e torná-la
desejável, benquista, prazerosa não só para os alunos mais para toda a
comunidade escolar;
q
Priorizar projetos que facilitem o crescimento
individual, coletivo, fraterno e amigo que estimulem o companheirismo, as boas
condutas, equilíbrio emocional, racional, auto-estima, respeito-mútuo,
solidariedade e atitudes éticas.
q
Promover projetos com ênfase ao processo de
aquisição e melhoria da leitura e escrita significativa para a vida social;
q
Promover
atividades que valorizem os aspectos artísticos, esportivos e sociais de
interação entre toda a comunidade escolar;
q
Promover atividades que estimulem a valorização
do ser humano como ser crítico, criativo e construtor competente do
conhecimento;
q
Divulgar
na comunidade docente, discente, pais e responsáveis o Regimento escolar e o
Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).
q
Divulgar as ações realizadas na escola através
dos meios de comunicação (jornal impresso, rádio comunitária, TV local,
Internet, etc);
q
Elaborar projetos visando à interdisciplinaridade
em face à ação educativa;
q
Desenvolver ações que despertem a consciência
ambiental da comunidade escolar;
q
Articular parcerias com outras entidades
governamentais visando a sustentabilidade da comunidade através da seleção e
coleta do lixo, ações de saúde preventiva na escola em prol da qualidade de
vida;
q
Ampliar o ambiente educativo para além dos muros
da escola viabilizando a construção de novas práticas individuais e coletivas;
q
Priorizar o aspecto lúdico e as brincadeiras
como processo de aprendizagem no segmento do ensino fundamental;
q
Fortalecer a participação dos pais nas
atividades escolares;
q
Garantir
a formação continuada aos professores e demais trabalhadores;
q
Avaliar
de forma constante suas práticas pedagógicas;
6.
METAS:
Promover encontros de
pais e responsáveis para integrá-los a rotina da escola pelo menos 50% nas
principais datas comemorativas;
Promover atividades
culturais que envolvam a comunidade escolar e local em pelo menos 60% Executar os projetos em pelo
menos 60%;
Aumentar
em 50% a produção da horta escolar com a participação de colaboradores e
comunidade escolar;
7. AÇÕES PREVISTAS:
·
Realizar ações em REDE com entidades do entorno
da escola para melhorar o atendimento em serviços e qualidade de vida dos
alunos;
·
Proporcionar
atendimento mais humanizado e profissional para a comunidade atendida fazendo
valer principalmente os direitos de cidadão na hora que procuram a escola em
busca de informações tipo: notas escolares dos filhos, matrícula,
transferência, realização de provas, aprendizagem dos filhos, etc...
·
Realizar atividades que permitam que o aluno
seja atendido a contento, ou seja, é necessário escutar o aluno, saber o que
ele quer da escola e o que quer aprender para sua vida...
·
Sair das salas de aula, ou seja, ir além dos
muros da escola com atividades de aula-passeio no entorno em que todas as
disciplinas e devidos professores
trabalhem projetos comuns;
·
Realizar estudos sistemáticos a luz de teóricos
que defendem princípios de paz, coletividade, solidariedade, dialogo,
sentimentos, emoções e as inteligências múltiplas;
·
Discutir, revisar e reelaborar o Regimento
Escolar;
·
Realizar palestras com todos os servidores da
escola sobre ética e motivação profissional (PDE);
·
Cursos de capacitação para docentes sobre
metodologias nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática;
·
Implantar o projeto “Jogos de pátio”
·
Capacitar professores do 1º ao 4º ano para
utilização dos recursos de informática como ferramenta pedagógica;
·
Realizar atividades culturais, como feiras,
exposições artísticas, jogos internos, saraus poéticos, apresentações
teatrais...;
8. CONSELHO ESCOLAR
O conselho escolar é um órgão
colegiado, representativo da comunidade escolar, de natureza deliberativa,
consultiva, avaliativa, e fiscalizadora, sobre a organização e realização do
trabalho pedagógico e administrativo da escola, em conformidades com as
políticas e diretrizes educacionais do Regimento das escolas estaduais ,
observando a Constituição, a LDB, o PPP e o Regimento Interno da Escola, para o
cumprimento de sua função social e específica da escola.
9. REPRESENTANTES DE TURMAS
São os alunos escolhidos
através de eleição pela própria turma, para representá-los nas demais
instancias da escola, em ocasiões especiais ou na defesa dos interesses dos alunos.
10. Projetos que a escola participa:
10.1 Projetos Pedagógicos
FEICULT
A cultura está presente em
todos os segmentos de nossa sociedade, caracteriza-se como uma maneira de
compreender e atuar no mundo e o conhecimento adquirido sendo, portanto, uma
herança cultural, como fruto da construção da humanidade. Diante disso a escola
desenvolveu um trabalho “Pessoas que marcaram época”, um trabalho dinâmico o
suficiente para instigar a curiosidade e as duvidas dos educandos,
sistematizando-se diferentes disciplinas, e conteúdos. Levando-os na teoria e
na pratica a aquisição de novos conhecimentos.
SOLETRANDO
Essa gincana de soletração
tem o intuito de estimular o uso
correto das palavras, através de leituras, de atividades lúdicas. Foi pensando
nisto que a Coordenação Pedagógica, direção e professores da escola preparou
uma Gincana de Soletração de palavras, onde será trabalhada toda a regra de
maneira divertida e competitiva que é muito instigante para os alunos.
FORMAÇÃO CONTINUADA
Uma das funções
primordial de uma escola é qualificar não apenas os que nela estudam, mas
também os que nela ensinam. O aperfeiçoamento constante, estudo e reflexão, não
é só tarefa dos alunos, mas de todos aqueles que fazem parte do corpo da
escola, professores e funcionários em geral, visando o aperfeiçoamento e a
qualificação pedagógica.
11.
AVALIAÇÃO DO PPP
“A avaliação é a reflexão transformada
em ação. Ação essa que nos impulsiona a novas reflexões. Reflexão permanente do
educador sobre sua realidade e acompanhamento, passo a passo, do educador, na
sua trajetória de construção do conhecimento”. (Hoffmann, 1991, p.18)
A
avaliação no contexto do processo de construção do projeto pedagógico é
concebida como acompanhamento da qualidade das decisões. Essas decisões são
basicamente de dois tipos:
1) em nível dos atos situacional e conceitual
(momento da concepção do projeto pedagógico) - são decisões pedagógicas,
epistemológicas e metodológicas, implicando levantar questões para um profundo
conhecimento da situação a fim de possibilitar a identificação de quais
finalidades precisam ser reforçadas e priorizadas;
2) em nível do ato operacional (momento
de execução do projeto pedagógico) – são decisões que visam acompanhar a
operacionalização do projeto pedagógico.
Como
produto, a avaliação pressupõe a coleta, a análise e a apresentação de
informações, sendo da maior importância utilizar instrumentos que possam
entender as causas dos problemas e descobrir oportunidades para aperfeiçoar os
processos, conduzindo a patamares cada vez mais elaborados. Portanto, o
acompanhamento sistemático das ações propostas pela Escola Estadual Maria das
Mercês de Oliveira Conôr, são de fundamental importância para garantir um
ensino de qualidade. Assim, a avaliação do PPP será feita no decorrer do
processo, em reuniões, encontros e utilizando planilhas especificas para
anotações e observações no decorrer do ano letivo, e que serão apresentadas
para a análise do coletivo da escola, ao final de cada ano.
Ao
final desse primeiro ano do PPP, foi feita na Semana Pedagógica a primeira
avaliação onde os grupos responderam duas questões básicas:
- O que deu certo (realizamos)?
·
Atendimento humanizado e profissional para a
comunidade;
·
Os alunos foram ouvidos;
·
Foram trabalhados princípios como paz, coletividade,
solidariedade, dialogo, sentimentos, emoções e as inteligências múltiplas;
·
Realização de palestras, com todos os servidores
da escola, sobre éticas, motivação profissional;
·
Capacitações (PDE) para os professores de
português e matemática e do 1º ao 4º ano;
·
Realização de atividades culturais com feiras,
jogos internos, apresentações teatrais;
·
Realização do Projeto Soletrando;
·
Outros...
- O que precisamos avançar (continuar)?
·
Fortalecer ações em redes com entidades;
·
Atendimento mais humanizado, viabilizar mais
cursos de relações humanas;
·
Realizar estudos sistemáticos de teóricos;
·
Aprimorar o projeto Jogos de Pátio;
·
Continuar o Projeto Soletrando;
·
Realizar capacitações de utilização de recursos
de informática;
12.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Este
documento é fruto de um desejo dos educadores dessa instituição escolar, que
sentiram a necessidade de adequar e reestruturar o projeto que orienta suas
práticas pedagógicas cotidianas. É fruto de debates e reflexões coletivas
desses protagonistas da educação, preocupados com ações pedagógicas coerentes
com a realidade atual e com objetivos claros.
Esse foi um dos maiores
desafios, ou seja, no meio de tantas ideias diferentes e divergentes, chegar a
um denominador comum. Sim, porque uma das intenções do Projeto Político
Pedagógico na escola é organizar e articular as ações de modo que todos os
educadores busquem ideias e anseios coletivos.
A
propósito, a proposta de educação desse projeto é realizar uma prática
educativa que valorize e torne a vida e as atitudes de nossos alunos mais
humanas. Sendo assim, o Eixo Norteador do PPP é “ Qualidade de Ensino e Resgate
de Valores para Construção da Cidadania”.
Acreditamos que seja possível
humanizar as relações dos sujeitos envolvidos no processo ensinar/aprender,
resgatando e trabalhando os valores que embasam bons relacionamentos e
atitudes. Nesse sentido, o Plano de Governo assumido pelos educadores dessa
escola, nesta proposta, é “tornar-se referência na comunidade, no período de
dois anos, resgatando valores esquecidos ao longo do tempo”.
Entender que o PPP é um projeto dinâmico é o
primeiro passo para fazer com que a escola possa ser um dos instrumentos
provocadores de mudanças na comunidade e na sociedade. Portanto, não é um
projeto para ficar engavetado, mas sim, praticado.
Grandes e pequenas ações
tornam esse projeto possível. Não falamos aqui no plano da individualidade, de
ações isoladas. Só será possível realizar e obter êxito com este Projeto
Político e Pedagógico mediante o engajamento e comprometimento de todos os
educadores desta instituição. Daí a necessidade e a importância de ser um
projeto coletivo que contemple as necessidades e interesses do contexto no qual
a escola está inserida, rompendo assim, com as estruturas arcaicas e
pensamentos individuais.
É
tarefa nossa colocar esse projeto em ação, sem nos esquecermos dos compromissos
com ele assumidos.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS:
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
Apresentação dos Temas Transversais, Ética. Vol. 10.
FREIRE. Paulo. Pedagogia
da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Pedagógica. Rio de Janeiro, Paz
e Terra, 19997.
HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva construtivista. Porto
Alegre: Mediação, 2001.
LDB – Portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/idb.pdf
VEIGA, Ilma Passos A.(org) Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção possível.
Campinas: SP. Papirus, 2004.
Biografia de Miriam
Conôr: Educadora, Mãe, Esposa e Amiga.
Fontes: Maria José Caxias - prima-irmã;
Benjamim
Camarão de Oliveira – irmão;
Lembranças
de seus filhos e amigos.
Por Amélia das Graças de O. Conôr e Regina Maura de O. Conôr.
ANEXOS:
GOVERNO DO ESTADO PARÁ
SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO
8ª UNIDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO
EEEFM MARIA DAS MERCÊS DE OLIVEIRA CONÔR
“PROJETO
SOLETRANDO”
PROBLEMATIZAÇÃO: - A Deficiência ortográfica
JUSTIFICATIVA
A escrita
faz parte da vida de todos nós seres humanos, desde que se lia através de
símbolos. As letras estão por toda
parte, em livros, placas, outdoors, embalagens, e nós como cidadãos temos que
estar atentos para ler, interpretar e escrever ortograficamente correto.
A nossa língua Portuguesa é
regida pela gramática, cheia de regras que muitas vezes nos confundem pela
semelhança de letras, pela quantidade de acentos e outras peculiaridades desta
língua. A escola precisa além de
apresentar aos alunos todas estas regras prepará-los para viver nesta sociedade
tão diversificada, para isso são necessárias atividades que estimulem o uso
correto das palavras, através de leituras, de atividades lúdicas. Foi pensando
nisto que a Coordenação Pedagógica, direção e professores da escola preparou
uma Gincana de Soletração de palavras, onde serão trabalhadas todas as regras
de maneira divertida e competitiva que é muito instigante para os alunos.
OBJETIVO GERAL
Incentivar
e ampliar o vocabulário através de uma competição saudável.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Escrever de acordo com o nosso sistema ortográfico vigente.
- Aumentar o vocabulário.
- Despertar o incentivo pela escrita correta.
- Respeitar as falas regionais.
- Compreender o significado das palavras e sua morfologia.
- Fazer com que os alunos tenham mais facilidade na grafia correta das
palavras.
METODOLOGIA
A
grafia das palavras na Língua Portuguesa não é muito simples e precisamos de
muito estudo para memorizá-la e entendê-la. O incentivo ao treino da escrita e
memorização ainda é a melhor maneira de fazer com que nossos alunos escrevam
melhor.
Nossas dúvidas só aparecem quando as
palavras são desconhecidas, pouco usadas ou mal escritas. Palavras conhecidas
não nos fazem perder tempo. O que nos faz saber ortografia é a nossa memória
visual, que é tão maior quanto mais lemos. O que aprimora a nossa memória
visual é o bom habito da leitura.
Existe uma crítica que todos nós
fazemos ao velho sistema de ensino, onde tudo se resumia em decoreba.
Concordamos com aqueles que afirmam que decorar não é ensino. É lógico que
devemos incentivar o raciocínio e estimular a criatividade, que é a capacidade
de redigir e interpretar textos, mas para isso nossos alunos também precisam
escrever e falar corretamente, então através de estudo de palavras nossos
alunos se motivarão a escrever corretamente, sem perceber tal complexidade,
pois estão brincando, competindo para melhor exercer seu papel de aluno com
competências e habilidades dentro da Língua Portuguesa.
REGULAMENTO
- A gincana Soletração será uma competição entre os estudantes do Ensino
Fundamental da EMEFM Maria das Mercês de Oliveira Conôr.
- As inscrições serão dentro de cada sala com o professor de Língua Portuguesa.
- Podem participar todos os alunos que estiverem matriculados na escola.
- A seleção será dentro das salas com a competição, regida pelo professor.
- A 1ª fase será na sala onde os dois melhores colocados serão selecionados
para próxima fase.
- A 2ª fase será no pátio da escola com os dois melhores de cada sala por
eliminação ficarão apenas dois alunos para a grande final.
- Premiação: medalhas para os primeiros colocados.
CRONOGRAMA
Dia: 04 à 07/08/2009 divulgação
Dia: 13/08/120081ª fase
Dia: 28/08/2008 2ª fase
RECURSOS HUMANOS
- Professores
- Coordenadores Pedagógicos
- Alunos
RECURSOS MATERIAIS
- Dicionário
- Banco de palavras
- Máquina Fotográfica
- Som
- Microfone
AVALIAÇÃO
Com a análise dos resultados obtidos, através de
relatório.
A/C.
ResponderExcluirCOORD./Dir.
EDUC. INF. AO 5º ANO
VISÃO Entretenimento
O Leão e o Ratinho
Adaptação da fabula de La Fontaine, a Peça conta a história de um Ratinho que passeando pela floresta tem a vida poupada por um Leão.
O mesmo acha que lhe deve um favor. O Leão por ser o Rei da floresta e muito maior, acha que esta sendo zombado pelo pequeno Rato.
Mais tarde, o Leão cai numa armadilha de caçador e é salvo pelo Ratinho em sinal de retribuição. Nessa versão, transformado em musical,
são dez músicas compostas exclusivamente para o espetáculo, de uma forma pedagógica e bastante educativa, o espetáculo tenta mostrar
as crianças que não é preciso ser grande e forte para ter amigos e ser educados. Muitas cores, musicas e fantasias numa grande
produção do teatro infantil, que promete emocionar adultos e crianças.
FICHA TECNICA:-
Peça:- O Leão e o Ratinho
Musicas e Letras:- Valdir Rivero e Eduardo Paes
Produção:- Grupo Teatral Visão
Operador de Som e Luz:- Wand Leyazel.
Adaptação e Direção:- Marcos Neuber
Elenco:-
Adriana Silva
Marcos Neuber Faixa Etária:- 02 a 12 anos Duração :40 m.
SOMENTE DIA 28 DE SETEMBRO DE 2016.
Local:- AUDITORIO HENRIQUETA ONOROTE (Auditório da Catedral)
INF. E RESERVAS:- (11) 5973-1360
- Rua Major Wilson, com Barão do Rio Branco. – Centro – Castanhal- PA
- Lotação:- 480 Lugares
Horários:- 09:00 ; 10:30 / 14:00 e 15:30 hs. Preço:- R$ 40,00 Inteira e R$ 20,00 Meia.
Promoção Especial para Escolas R$ 5,00 por aluno.
Oferecemos para as escolas:- Autorização para os Pais feitos na gráfica por nós.
- Cartazes.
- Roteiro Pedagógico para trabalhar com os alunos antes e depois do espetáculo.
OBS:- Trabalhamos também com o Projeto:- “ O Teatro Vai a Escola”
E-mail:- marcosneuber@hotmail.com / nildall@hotmail.com / visaoentretenimento@gmail.com
Visite nosso site:- www.grupoteatralvisao.com.br
http://www.facebook.com/grupoteatralvisao. visao
Rua Gregório Viegas, 133 – Jd. Manacás 04844-110 São Paulo- SP
A/C.
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EDUC. INF. AO 5º ANO
VISÃO Entretenimento
O Leão e o Ratinho
Adaptação da fabula de La Fontaine, a Peça conta a história de um Ratinho que passeando pela floresta tem a vida poupada por um Leão.
O mesmo acha que lhe deve um favor. O Leão por ser o Rei da floresta e muito maior, acha que esta sendo zombado pelo pequeno Rato.
Mais tarde, o Leão cai numa armadilha de caçador e é salvo pelo Ratinho em sinal de retribuição. Nessa versão, transformado em musical,
são dez músicas compostas exclusivamente para o espetáculo, de uma forma pedagógica e bastante educativa, o espetáculo tenta mostrar
as crianças que não é preciso ser grande e forte para ter amigos e ser educados. Muitas cores, musicas e fantasias numa grande
produção do teatro infantil, que promete emocionar adultos e crianças.
FICHA TECNICA:-
Peça:- O Leão e o Ratinho
Musicas e Letras:- Valdir Rivero e Eduardo Paes
Produção:- Grupo Teatral Visão
Operador de Som e Luz:- Wand Leyazel.
Adaptação e Direção:- Marcos Neuber
Elenco:-
Adriana Silva
Marcos Neuber Faixa Etária:- 02 a 12 anos Duração :40 m.
SOMENTE DIA 28 DE SETEMBRO DE 2016.
Local:- AUDITORIO HENRIQUETA ONOROTE (Auditório da Catedral)
INF. E RESERVAS:- (11) 5973-1360
- Rua Major Wilson, com Barão do Rio Branco. – Centro – Castanhal- PA
- Lotação:- 480 Lugares
Horários:- 09:00 ; 10:30 / 14:00 e 15:30 hs. Preço:- R$ 40,00 Inteira e R$ 20,00 Meia.
Promoção Especial para Escolas R$ 5,00 por aluno.
Oferecemos para as escolas:- Autorização para os Pais feitos na gráfica por nós.
- Cartazes.
- Roteiro Pedagógico para trabalhar com os alunos antes e depois do espetáculo.
OBS:- Trabalhamos também com o Projeto:- “ O Teatro Vai a Escola”
E-mail:- marcosneuber@hotmail.com / nildall@hotmail.com / visaoentretenimento@gmail.com
Visite nosso site:- www.grupoteatralvisao.com.br
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Rua Gregório Viegas, 133 – Jd. Manacás 04844-110 São Paulo- SP