SEJAM BEM VINDOS !!!

Apresentamos aqui um pouco de nosso cotidiano escolar, nossos desejos, conquistas e realizações. Fique a vontade participe !!! Visite sempre nosso Blogeducativo, deixe comentários e sugestões que serão de grande valia. Educação se faz no coletivo, na troca de saberes.... só assim poderemos num futuro próximo adquirir uma escola pública com mais qualidade. Essa história deve ser coletiva. Acreditamos no potencial do ser humano, nos profissionais da educação, como também no potencial de nossos queridos alunos que merecem uma formação cidadã.

Projeto Político Pedagógicos






GOVERNO DO ESTADO PARÁ
SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO
8ª UNIDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO
EEEFM MARIA DAS MERCÊS DE OLIVEIRA CONÔR





Qualidade no ensino e resgate dos Valores Humanos para o pleno exercício da cidadania.








 SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO  
2. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA  
2.1 IDENTIFICAÇÃO 
2.2 HISTÓRICO DA ESCOLA 
2.3 BIOGRAFIA DA PROFESSORA MARIA DAS MERCÊS DE OLIVEIRA CONÔR
2.2.1 LOGOTIPO DA ESCOLA 
3. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA ESCOLA 
3.1 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DAS TURMAS 
3.2 ESTRUTURA FÍSICA 
3.2 RECURSOS HUMANOS 
3.2.1 CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO 
3.2.2 CORPO TECNICO PEDAGÓGICO 
3.2.3 CORPO DOCENTE  
3.2.4 PESSOAL DE APOIO 
4. PRESSUPOSTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS 
4.1 PRINCÍPIOS EDUCACIONAIS 
5. MISSÃO DA ESCOLA CONOR 
5.1 OBJETIVO GERAL 
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
6. METAS 
7 AÇÕES 
8. CONSELHO ESCOLAR 
9. REPRESENTANTES DE TURMAS
10. PEOJETOS QUE A ESCOLA PARTICIPA
10.1 PROJETOS PEDAGÓGICOS
11. AVALIAÇÃO DO PPP 
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS





 
 1. APRESENTAÇÃO:

              A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Maria das Mercês de Oliveira Conôr  apresenta o presente Projeto Político Pedagógico – PPP, que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola de uma forma sistematizada, consciente, científica e participativa. A intenção é desenvolvê-lo no quadriênio 2009-2012, podendo ser renovado, em caso da necessidade de mudanças ou melhorias.
               O PPP  baseia-se na política educacional vigente, preconizada pela Lei 9394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação que estabelece em seu art. 12, inciso I, que os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica, no artigo 13 inciso I define as incumbências docentes na elaboração do projeto pedagógico, e no art. 14 inciso I a participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola, baseia-se ainda na Constituição Brasileira, no Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, no Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, e no Regimento das Escolas Públicas Estaduais.
               Ao elaborar este documento, a escola busca destacar a função principal dessa entidade pública,
que é promover a qualidade do ensino por meio da garantia dos direitos do cidadão em prol do sucesso educacional das crianças, adolescentes e jovens assistidos, preservando o bem-estar físico e mental; estimulando seus aspectos cognitivo, emocional e social. Sua finalidade é assegurar e fundamentar todo o funcionamento da escola, sua estrutura física funcional e também pedagógica, assim como dar suporte para que “a escola seja palco de inovações, investigações e grandes ações fundamentadas num referencial teórico metodológico que permita a construção de sua identidade e exerça seu direito à diferença, a singularidade, a transparência, a solidariedade e a participação”. (Veiga, 1996).
              Decidimos por uma fundamentação pedagógica que permita acompanhar o educando em seu desenvolvimento considerando suas particularidades e ao mesmo tempo oferecendo suporte afetivo e educativo.
              O PPP constitui-se em uma construção coletiva da identidade da nossa escola que se fundamenta nos aspectos sociais, culturais, nos valores éticos e cidadãos, faz uma reflexão crítica sobre os problemas da educação. O projeto vem alicerçar o trabalho pedagógico escolar enquanto processo de construção contínua, portanto, é uma proposta flexível, a ser permanentemente revisada, atualizada e concretizada nos projetos educacionais, planejados periodicamente. Nele estão contidas às tendências pedagógicas utilizadas na educação partindo da criança, o jovem e o adulto. As metas aqui propostas efetivar-se-ão em parceria com toda a comunidade escolar e com o real comprometimento de todos os profissionais que a elaboraram.
              Fundamenta-se na construção de um conhecimento que não é pronto e acabado, mas que está em permanente avaliação e reformulação, de acordo com os avanços dos principais paradigmas educacionais da atualidade ou outras alterações que se fizerem necessárias.
              Não deseja ser, portanto um manual de ação pedagógica, mas um caminho aberto para ser enriquecido pela dinâmica da prática, tanto nos aspectos estruturais, como nos conteúdos e metodologia educacionais praticados. Preocupados com a qualidade do ensino oferecida na escola, buscamos oferecer momentos de estudos e reflexão coletiva como subsídio a pratica dos educadores, no intuito de fundamentá-los metodológica e teoricamente para que efetivamente ponha em prática a sua responsabilidade de educar e formar cidadãos.  
              Pretendemos que o PPP, portanto, seja o impulsor e condutor do bom desempenho de todos que participam e fazem a escola, alunos, pais, educadores, corpo técnico administrativo e de apoio, parceiros e comunidade do entorno no alcance das metas e objetivos que a Escola Maria das Mercês de Oliveira Conôr se propõe a concretizar durante a sua trajetória.

2. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA:

2.1 Identificação:

                             Denominação: Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio “Maria das Mercês de Oliveira Conôr”.

Código: 15561429

Endereço: Rua Elias Damasceno S/N, São José, CEP: 68745-000.

Telefone: (91) 3712-2094.
Email: eemaria.conor@seduc.pa.gov.br
Município: Castanhal – Pará
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Pará
Responsáveis da manutenção da Rede: Secretaria Executiva de Educação (SEDUC) e localmente 8ª Unidade Regional de Educação (URE-Castanhal)

2.2 Histórico da Escola:
                   A escola Maria das Mercês de Oliveira Conôr começou a funcionar no dia vinte e nove de março de 2000 com um total de 22 turmas, sendo seis turmas de Ensino Médio, cinco turmas de EJA e onze turmas de Nível Fundamental no corpo técnico Administrativo estavam as Professoras Edna Cristina, Norma Coeli de Moura e o professor Osvaldo Favacho.
                   A Escola localiza-se em uma área de invasão populosa e carente com famílias oriundas de diversas regiões.  Grande parcela da nossa comunidade escolar é formada por filhos de famílias de baixa renda, pertencentes à base da pirâmide social, muitas vezes sem empregos, que moram em áreas de risco ocupadas pelo tráfico de drogas e violências de todo tipo, portadores de diplomas de ensino fundamental, iletrados, pouco acesso aos bens de consumo, Internet e assistência à saúde.
                   A escola Conôr atende as modalidades da Educação Básica: Ensino Fundamental e Médio, a organização curricular para os cursos de Ensino Fundamental e Médio está estruturada em séries anuais e os conteúdos são distribuídos por disciplinas, seus turnos de funcionamento: Matutino, vespertino e Noturno e o regime de funcionamento da escola é curricular: seriado/anual.
                   Atualmente a escola atende em média 1.300 alunos, desde o 3° ano Ensino Fundamental menor até o 3° ano do Ensino Médio e a Educação de Jovens e Adultos, que estão distribuídos em 36 turmas da seguinte forma:
ü       12 turmas no período matutino, sendo 04 turmas no Fundamental I, 05 turmas do Fundamental II e 03 turmas do Ensino Médio.
ü        12 turmas no período vespertino, sendo 04 turmas no Fundamental I e 08 turmas do Ensino Fundamental II.
ü       10 turmas no período noturno, sendo 03 turmas da Educação de Jovens e Adultos e 07 turmas do Ensino Médio.
ü       02 turmas do Ensino Médio no período noturno, funcionando como anexo na Escola Municipal Nazaré Torres.
                   O corpo de trabalho da escola é formado por trabalhadores concursados, contratados e temporários.
                   Dado o cenário em que a escola está inserida a equipe da escola visa utiliza essa realidade em seu currículo, para debater, instigar, discutir de forma que possa utilizar essa realidade para um processo de interação entre a escola, a família e a comunidade.  Enfim, a equipe da Escola Maria das Mercês de Oliveira Conôr busca promover o desenvolvimento pleno do ser humano, nas mais diversas competências enxergando seu aluno como ser livre, pensante capaz de mudar sua realidade face ao estimulo positivo e motivador que a escola pretende proporcionar sobre sua vida social. Aqui começa nosso trabalho, percebendo a necessidade de apoiar e incentivar as habilidades, princípios e os valores inerentes ao ser humano, respeitando sempre sua individualidade.

 2.3. Biografia da Professora Maria das Mercês de Oliveira Conôr:

                   A professora Miriam Conôr nasceu em uma família humilde, que sempre foi ligada à cultura, na cidade de Belém do Pará, bairro de Canudos, precisamente na rua Cipriano Santos, em 27 de setembro de 1926. Filha de Raimundo Ribeiro de Oliveira e Amélia Benvinda Camarão de Oliveira, irmã do professor Benjamim Camarão de Oliveira e de Rui Camarão de Oliveira, (que morreu aos 15 anos de idade). Neta dos professores Benjamim Clareão de Carvalho Camarão e de Francisca Filomena da Silva Camarão, que àquela época eram proprietários de uma Escola particular no município de Cametá. Registrada em cartório pelo seu pai como Maria das Mercês Camarão de Oliveira, logo se tornou MIRIAM, já que sua mãe, não gostando do seu nome, escolhido por seu pai, passou a chamar-lhe deste modo, fazendo-se assim conhecida  para o resto de sua vida. 
                   Seu pai, Raimundo Ribeiro de Oliveira, era embarcadiço (como chamavam ao marítimo), pilotava barcos que realizavam viagens através dos rios navegáveis da bacia Amazônica, transportando passageiros e mercadorias, principalmente nos portos de Belém - Manaus - Belém. Nesse trabalho, aportava também em vários municípios, como Itacoatiara e Parintins, dentre outros. Sua mãe, Dona Amélia, era professora, ministrava aulas particulares e através desse trabalho alfabetizava adultos e crianças, inclusive chegou a alfabetizar o jovem Raimundo Ribeiro, com quem veio a casar-se alguns anos depois. Aqui devemos destacar a diferença de idade entre os seus pais. Seu Raimundo era 12 anos mais jovem que sua Dona Amélia, o que causou espanto e preconceito na sociedade nos anos 20. Sua mãe, durante muitos anos, contribuiu efetivamente na complementação da renda familiar através de seu trabalho, o que sempre provocou muita polêmica na época, em que as mulheres eram submetidas a seus esposos, sem direitos de contestação aos mesmos em suas vontades.
                   A natureza do serviço de Seu Dico, (como era conhecido o pai de Miriam), obrigava-o a viver a maior parte do tempo em viagens,  ficando os filhos  sob responsabilidade da mãe, que aprendeu desde cedo a tomar decisões sozinha, tornando-se uma mulher forte e determinada. Valores como esse serviram como alicerce à educação que Miriam transmitiu mais tarde a seus filhos.
                   Em 1930, seus pais acolheram junto à família sua prima Maria José, na época com 10 anos de idade, a qual ficara órfã de mãe e que dentre outras tias, em melhores condições financeiras, escolheu a Sra. Amélia para ser sua "mãe substituta". Miriam recebeu então a graça de ter uma irmã.
Motivada por graves crises financeiras, Maria José permaneceu interna no Colégio Gentil Bittencourt (que naquela época recebia crianças órfãs para oferecer-lhes ensino e educação em troca dos serviços internos que faziam na escola), retornando para o convívio familiar apenas nas férias escolares, quando então era a companheira inseparável de sua "irmã".
                   Miriam, passou sua infância no bairro de Canudos e estudou no Colégio Paulino de Brito. Em 1940 foi morar na cidade de Cametá com seus familiares, e naquela cidade estudou no colégio Dom Romualdo de Seixas. No final daquele ano, sua família voltou a morar em Belém e, a convite das freiras, proprietárias do colégio Nossa Senhora Auxiliadora, a menina Miriam aos 13 anos, voltou sozinha a morar em Cametá, interna naquele colégio, iniciando assim o seu curso ginasial.
Devido à carência de recursos financeiros, sua família em determinado período, recebia a ajuda  de Maria José a prima - irmã, que trabalhava como servente na Santa Casa de Misericórdia do Pará. Apesar das dificuldades, Miriam teve uma infância feliz, cercada de muitas brincadeiras, nelas, a adolescente se destacava por fugir dos padrões de comportamento das meninas de seu tempo, as quais pela educação mais rígida se viam contidas dentro dos modos de vida que padronizavam as garotas daquela época, o que as  limitavam de aproveitarem a beleza e criatividade dos jogos infantis. Nesse aspecto, a independência e capacidade de liderança de Miriam, já surgiam como um reflexo da educação recebida de sua mãe.
                   Na época em que viveu no colégio interno, a diversão das crianças e adolescentes eram os banhos no Rio Tocantins que banha a cidade de Cametá. Em uma dessas ocasiões, levadas pela curiosidade de visitar a carcaça de um velho navio afundado no leito do rio, as alunas do Colégio Maria Auxiliadora, aproveitaram-se de um tronco de árvore  que havia caído e que servia de ponte até o velho navio  - que ao afundar , deixou parte de seu casco à mostra - , atravessaram até os escombros. A ousadia de Miriam, que a diferenciava da maioria das colegas, fez com que utilizasse outro meio para alcançar seu intento e, correndo sobre o tronco que a levaria até ao navio, caiu, levando um corte de grandes proporções na cabeça, provocando enorme susto entre suas companheiras e entre as freiras que a acolhiam naquele internato. Nesse dia para chegarem com a ousada aluna até ao Colégio, foi preciso ser feito o transporte em uma rede enfiada em uma vara e carregada por dois homens, os quais vendo o sangue da pequena vítima e o desespero de suas colegas se ofereceram para transportá-la até à Escola. Foi um susto, que acabou com vários pontos de sutura na cabeça de Miriam e um novo corte de cabelo, que ela ostentava como um troféu de garota autenticamente livre de preconceitos e com um grande prenúncio de que ali estava uma promessa de mulher decidida e corajosa.  
                   Na hora de estudar, Miriam sempre teve o cuidado de manter excelente rendimento nos estudos, aproveitando ao máximo o conteúdo programático oferecido pela escola, que incluía as prendas do lar. Nessa Escola teve a chance de ser orientada para a prática de diversas atividades domésticas que faziam parte do currículo escolar das meninas do seu tempo, dentre as quais: bordado, corte e costura, crochê, que mais tarde contribuiriam para ajudar na criação e manutenção do conforto de sua família.
                   Em l941, em virtude de problemas de saúde de seu pai (que contraiu tuberculose), teve necessidade de interromper seus estudos. Retornou à Belém, para o convívio de sua família.
Sempre foi católica praticante e desde criança participava ativamente das atividades de sua igreja.  Fez a primeira Comunhão aos 08 anos, na igreja de São José de Queluz.
Aqui vale ressaltar que em 1943, participou de um evento na paróquia de São José de Queluz, no bairro de Canudos, onde numa "pastorinha", chamada Os filhos de Galiléia, representou a Virgem Maria. Gostava de estudar a doutrina da Igreja Católica e apresentava-se com destaque entre seus colegas na defesa de seus argumentos com relação à religião.
                   Miriam viveu sua adolescência contida no dever de boa filha, pelas circunstâncias de sua vida, e principalmente, o de cuidar de seus pais. Devido às enfermidades de seus pais os quais nesse tempo já estavam muito doentes, - Seu Raimundo contraiu tuberculose e D. Amélia piorava cada vez mais dos problemas de erisipela e de problemas gástricos que a acometiam desde jovem- à mocinha Miriam sobravam poucas alternativas de lazer, pois os afazeres domésticos preenchiam a maior parte de seu tempo. Naquela época, as moças de família só saiam de casa acompanhadas de irmãos mais velhos ou dos pais, e as saídas limitavam-se a passeios nas praças de Belém, Miriam mais uma vez, já conseguia a confiança dos pais e desfrutava do prazer de poder sair com os amigos. Porém às festas, só podiam ir se acompanhadas dos pais. Como seus pais não eram muito chegados a comemorações festivas de cunho social, Mirica, como era conhecida pelos mais íntimos, em sua juventude não teve grandes oportunidades de se divertir.
                   Em 1944, aos 18 anos, com a autorização de seus pais, teve oportunidade de viajar algumas vezes para Castanhal acompanhada de uma vizinha e amiga chamada Merandolina. Ficavam hospedadas na casa da Sra. Olívia Porpino, na Rua Barão do Rio Branco, ao lado da Igreja Matriz de São José, vizinha também à Praça, onde hoje existe a agência do Banco do Brasil. Em uma dessas viagens, conheceu nessa cidade o jovem Altamirando Menezes Conôr (Miranda), com quem começou a namorar em 12/06/44. Esse namoro, na verdade, manteve-se no primeiro ano praticamente através de cartas, visto que Miranda morava e trabalhava em Castanhal e Miriam permanecia morando em Belém juntamente com seus pais e irmão Benjamim.
                   Em 01 de fevereiro de 1945, por causa de problemas de saúde de seu pai, o qual ainda convalescendo da tuberculose, precisou mudar-se para o interior por orientação médica, dentre outras cidades escolheu Castanhal. Essa escolha naturalmente ocorreu  porque, nessa época, ela já namorava aquele que seria seu esposo. Este fato demonstra como ela já era influente nas decisões familiares.
                   Depois de quatro anos entre namoro e noivado, em 22 de maio de 1948, casou-se na Igreja de São José, em Castanhal, com MIRANDA, quando então passou a chamar-se Maria das Mercês de Oliveira Conôr e, por conseguinte, nascia aí MIRIAM CONÔR.
                   Neste casamento, que durou 38 anos, até sua morte, constituiu uma família com 09 (nove) filhos, relacionados aqui pela ordem de nascimento: Amélia das Graças (09/03/49), Raimundo (04/02/51), Argentina Aurora (27/09/52), Antônio Theodoro -falecido- (*10/09/54 - +07/05/78), Altamirando Filho (24/06/56),  Miriam Selma (20/05/57), Maria Salette (23/08/59), Regina Maura (09/08/61) e Mauro César ( 27/04/66).
                   A maternidade trouxe para Miriam Conôr a oportunidade de demonstrar o que tinha de melhor em sua vida - o poder de amar a todos indistintamente - sendo mãe, esposa, irmã, amiga, companheira, confidente, professora de todos os seus filhos e de todos aqueles que foram chegando aos poucos, que embora não fossem filhos dela, os abraçou como se fossem seus de sangue, aconchegado-os. Pôde, acima de tudo, ser isso tudo em dobro com a chegada dos netos, 28 ao todo, que alegravam diariamente sua casa e ela alegremente os recebia e ajudava seus filhos na educação de todos os netos que puderam e tiveram a felicidade de conviver com ela.
                   Em sua casa, sempre receptiva e festiva, acolheu várias pessoas: sobrinhos, afilhados, filhos de conhecidos, amigos dos filhos, filhos de seu esposo. Seu primeiro propósito era sempre o de providenciar-lhes a matrícula escolar incentivando-lhes aos estudos, que dizia ser a única ferramenta capaz de transformar o ser humano em homem de verdade, capaz de reconhecer seu papel na sociedade.
                   Em 1962, voltou a estudar, fazendo a 2ª série ginasial no então Ginásio Lameira Bittencourt, se dando a oportunidade de voltar a aprender o que a escola podia lhe oferecer. Levada pela enorme vontade de estudar que sempre teve e também para acompanhar sua filha mais velha à escola, visto que o estabelecimento de ensino só funcionava no período noturno e seu marido não concordava em que sua filha saísse à noite sozinha para a Escola. Sabia que só voltando à Escola Miriam oportunizava sua filha mais velha a continuar seus estudos sem interrupções.
                   Essa volta à escola, se deu sob protestos de muitos e elogios de poucos, pois naquela época, nos idos dos anos 60, não era comum senhora casada, principalmente mãe de família, saírem para estudar, principalmente em Castanhal ainda em início do processo do progresso que hoje conhecemos.
                   Miriam, assim como em muitas outras ocasiões, se antecipava às mulheres de seu tempo, mostrando que para estudar é preciso vencer todos os obstáculos. Muitas vezes se via na contingência de largar os estudos por problemas domésticos, como doenças dos filhos, implicâncias ou falta de compreensão do marido ou quantas outras dificuldades que surgiam no decorrer de seus estudos.
                   As dificuldades financeiras foram chegando juntamente com o crescimento dos filhos, que viam-se contidos em grande parte nas suas necessidades materiais. O marido, telegrafista dos Correios, assumia a responsabilidade do sustento da enorme família, já com certa dificuldade, mas mesmo assim, preservava o orgulho  machista de achar que essa, era uma responsabilidade do varão da família. Já com oito filhos, a maioria em idade escolar, Miriam, percebendo essa crescente necessidade, num ímpeto decidiu que era hora de contribuir com a manutenção de sua casa de maneira financeira.
                    Um dia chamou os filhos mais velhos, informou-lhes que iria sair e só retornaria quando conseguisse um emprego.  Castanhal era uma cidade em pleno momento de expansão comercial e já oferecia algumas oportunidades de emprego, principalmente para aqueles que tivessem algum conhecimento de datilografia, conhecessem correspondência comercial e pudessem também trabalhar com organização contábil e isso não era difícil para Miriam, que sempre gostou dessas atividades. Sua busca por emprego não tardou, pois nesse mesmo dia, após encontrar com a sua amiga Neuza Magalhães e falar-lhe de seu projeto, foi convidada a iniciar seu trabalho como secretária da Clínica Francisco Magalhães.
                   Esse era o ano de 1965, e iniciava em sua vida um momento muito importante em que, efetivamente, poderia colocar à prova seu talento e a responsabilidade redobrada  de conciliar sua vida de mãe, esposa, estudante e mulher trabalhadora.
                   Naturalmente, contava com o apoio incondicional de seus filhos mais velhos: Amélia; Aurora e Raimundo, que se revezavam na orientação dos demais filhos na ausência dos pais, além da jovem Maria Lopes que trabalhava em sua casa.
                   Desdobrava-se para aperfeiçoar-se na formação de magistério, pois sabia que essa era sua vocação e alimentava o desejo de ser uma educadora moderna, qualificada e atualizada. Aproveitava até mesmo os períodos de férias escolares para buscar novos conhecimentos, que começaram a abrir-lhe novos horizontes no caminho da educação.
                   Nesse mesmo ano engravidou de seu nono filho, e mesmo grávida continuou estudando, sacrificando-se para assistir às aulas sentada em uma carteira escolar do tipo conjugada, a qual no final da gravidez quase não  a comportava, devido a enorme barriga que fez. Seu último filho, Mauro César, nasceu em 27/04/66, quando ela já cursava o 2º ano do chamado Curso Pedagógico. Antes de terminar o Curso, foi chamada a iniciar sua carreira de professora, em 1966, lecionando em uma turma de 4ª série no então Grupo Escolar Cônego Leitão. Em julho desse mesmo ano, participou de um curso de férias com habilitação em Língua Portuguesa, promovida pela Universidade Federal do Pará, e ainda do Curso de Disciplinas Pedagógicas que vieram a enriquecer sua prévia experiência no magistério.
                   Em 1967, concluiu o Curso Pedagógico (Formação em Magistério), já trabalhando no Colégio Estadual Lameira Bittencourt. Neste mesmo ano, fez o curso da CADES, com habilitação em Matemática, pela Universidade Federal do Pará, para atender também as necessidades daquele Colégio, que precisava aumentar o seu quadro de magistério, sendo então chamada pela direção  para  assumir algumas turmas desta disciplina.
                   Em 1969, fez o Curso de Secretária de Estabelecimentos de Ensino Secundário com Registro pelo MEC, curso este que lhe oportunizou ser secretária do Colégio Estadual Lameira  Bittencourt, do Grupo Cônego Luís Leitão, da 10ª Divisão Regional de Educação de Castanhal (1976), bem como a ajudar na implantação do GINÁSIO MODELO em 1970, sendo portanto sua 1ª secretária.
À frente da SECRETARIA DO GINÁSIO MODELO, a professora Miriam Conôr, pôde então organizar todo o trabalho burocrático dessa Escola, inaugurada em 05/04/70, por iniciativa do casal proprietário da nova Escola. Esta Escola foi iniciada numa estrutura física muito simples, construída em madeira, com uma única sala e com poucos alunos, todos matriculados na primeira série do Curso Ginasial, e que eram oriundos do Exame de Admissão ao Ginásio.
                   O espírito empreendedor do casal para encaminhar seu projeto foi motivado pela necessidade de absorver o excedente de alunos. Estes alunos não conseguiram vaga no Curso Ginasial, ensino público, que só era oferecido pelo Colégio Lameira Bittencourt.
                   O Colégio Modelo iniciou com cerca de 50 alunos, somente no horário da noite, com um grupo de sete professores que eram: Hildeé Lameira Nogueira (Português), Nilse Carneiro de Albuquerque (Geografia),  Benedito Marques de Matos (História),  Latif Jatene  (Ciências), Thyrsa Tupinambá  Alho de Souza (Matemática), Lourdes Guimarães (Francês) e Terezinha Bastos (Desenho). A direção ficava ao encargo das Professoras Cacilda Fanha e Ivana Rangel.  
                    Professora Miriam permaneceu trabalhando nessa escola de 1970 a 1973 dando sua importante contribuição. Lavrou de próprio punho a ata de inauguração, que registra o marco dessa conquista, que começou humilde, mas que já era a promessa de ser o grande colégio. Na função de secretária, sua grande contribuição na história da educação do município de Castanhal, foi a competente organização do registro documental em todos os locais onde trabalhou.
                   Em 1972 prestou vestibular para a Universidade Federal do Pará, e ainda naquele ano iniciou o curso de Licenciatura em Letras e Artes, num curso de interiorizarão para professores  da rede pública de ensino do Estado, concluindo esta formação  em 1974.
                   Como professora, ministrou aulas de Matemática, mas dedicou-se principalmente à área de Letras (sua formação acadêmica), com as disciplinas Português, Literaturas Portuguesa e Brasileira, Redação e Francês.
                   Como a maioria dos professores da rede pública, a Profª. Miriam trabalhou intensamente.
Foi secretária da antiga 10ª Unidade Regional de Educação, hoje 8ª URE sempre com a preocupação de contribuir com a organização e com a orientação dos profissionais de Educação, que procuravam aquela Unidade Regional para resolverem quaisquer problemas.
                   Sua carga horária de trabalho que chegou a ser de 280 horas mensais, distribuídas em diversas escolas, foi transformando sua vida numa intensa correria. Entretanto sua vida agitada não chegava a comprometer a qualidade de seu trabalho. Mestra constante e abnegada posicionava-se na vanguarda do ensino e se esforçava ao máximo para oferecer aos alunos um aprendizado moderno, dinâmico e participativo. Eram nos finais de semana que construía com seus filhos jovens e adolescentes  seu material didático, discutindo com eles a proposta de dinamizar suas aulas , utilizando a música e os textos literários  dentre outros recursos. Despertar os educandos para o prazer da boa leitura (essa, uma de suas maiores paixões) e o gosto pela boa música era um objetivo que perseguia abnegadamente.
                   Inegavelmente, o verde de seus olhos adquiria um brilho mais intenso, quando percebia que seu trabalho  era recompensado com o resultado positivo de seus ensinamentos. Com imenso prazer, recebia na sua casa nos finais de semana, seus jovens alunos, que buscavam-na desejando receberem orientações para realização de pesquisas nas suas e em outras disciplinas, fazendo questão de colocar à disposição deles sua biblioteca e dando-lhes total apoio.
                   Além da facilidade de expressão oral, ela tinha outras  características pessoais  que a destacavam: a bela caligrafia, a habilidade de  trabalhar com recortes para a  confecção de murais  e cartazes, excelente habilidade como datilógrafa ( professora que pioneiramente nos anos 50 manteve em sua própria residência uma escola desta técnica de escrever ). A sua enorme facilidade de redigir deu-lhe oportunidade de escrever sempre suas crônicas e poesias nas quais tinha sua família, seu trabalho e principalmente seu esposo como fontes inspiradoras.
                   Sua família, seu maior tesouro, foi a sua grande motivação e despertou um outro grande talento: o da produção literária. Miram Conôr produziu poemas, poesias, e textos cheios de ternura e de inspiração poética  e que retratavam principalmente os momentos do seu cotidiano, cuja grande inspiração foram seus filhos, seu esposo e alguns amigos. Tinha grande capacidade de conciliação, extrema paciência e principalmente o amor que o colocava em tudo o que fazia, sempre perseguindo o perfeccionismo, mas sem se fazer de superior em nada que pudesse fazer seu semelhante infeliz de alguma forma.
                   Nasceu canhota, porém era ambidestra, escrevendo com perfeição com ambas as mãos, capacidade para a qual foi  treinada por sua mãe desde criança e que muito lhe auxiliou em sua profissão.  Certa ocasião, atacada por uma crise de bursite que lhe tomava de dores o braço esquerdo, e a impediam de escrever no quadro, continuou lecionando e sem hesitar  passou a  escrever com a mão direita, desapontando alguns e despertando ainda mais a admiração de outros.
                   Foi também diretora da Escola de Aplicação "Lameira Bittencourt" (1973) e das Escolas Estaduais Cônego Leitão (1972) Pe. Salvador Traccaiolli (1974) e 28 de Janeiro (1975) e novamente secretária da Escola Estadual de 2ª Grau Lameira Bittencourt, onde permaneceu  de 1981 até afastar-se por problemas de saúde em  março de 1986.
                   Dentre suas grandes realizações profissionais uma das maiores era ver seus ex-alunos projetarem-se profissionalmente, chegarem à Universidade, atingindo graus mais elevados de  conhecimento e projetando  o nome dessa cidade de Castanhal, que a recebeu e à qual passou a amar e respeitar.
                   Sua outra grande realização foi a de juntamente com seu esposo, criar e educar, seus filhos à luz da fé cristã, produzindo nas duas gerações (filhos e netos), fortes efeitos de sua formação moral e religiosa. Seus princípios básicos para educar eram os de respeitar a todos, ser ética e amar acima de tudo.  Devota de Santa Rita de Cássia, a "santa das causas impossíveis" fazia questão de afirmar e reafirmar que para Deus tudo era possível, desde que os nossos projetos ou anseios coubessem nos planos de d'Ele para conosco.
                   Em março de 1986, afastou-se do serviço público, quando exercia suas funções de Secretária e de professora de português e Literatura no Colégio Estadual de 2 º Grau "Lameira Bittencourt". Começou a manifestar sintomas que denotavam que não estava bem de saúde. O que inicialmente denunciava apenas um estado de estresse, foi minuciosamente pesquisado e antes da confirmação médica do diagnóstico, na noite de 15/03\1986 teve seu coração tomado por um enfarto sendo logo socorrida no Hospital Magalhães, onde os médicos recomendaram sua  transferência para Belém, na busca de melhores recursos.
                   Internada no Hospital Adventista de Belém, submetida a uma junta médica, realizou vários exames e descobriu ser portadora de uma insuficiência coronariana grave. Diante do agravamento de seu estado, foi-lhe sugerido um tratamento médico cirúrgico para colocação de pontes de safena , porém durante a realização dos exames pré- operatórios, foi diagnosticado também uma anemia sideroblástica, a qual   primeiramente necessitaria ser tratada para não lhe trazer o risco de não resistir à  delicada cirurgia. Começou aí uma odisséia que durou 7 meses, que a fizeram sofrer muito, juntamente com  sua família. Permaneceu nesse período em Belém, dias na casa de uma das filhas, dias internada novamente no Hospital. Foram aparecendo outros agravantes e com a baixa de resistência orgânica, infecções oportunistas foram surgindo, fragilizando seu corpo, pondo à prova sua fé e capacidade de resignação.
                   A solução para o problema cardíaco que dependia da cura da anemia não foi alcançada. Em 14 de outubro de 1986, sofreu um outro enfarte e faleceu no Hospital  Adventista de Belém, às 10:30h. Minutos antes de falecer, recomendou à filha Regina, que incansavelmente lhe acompanhou até o fim, para que cuidasse com carinho de seu pai e seu irmão Mauro César. Faleceu sem ter se aposentado, ou seja, ainda em atividade profissionais.
                   Parece que Deus em seus desígnios permitiu à Mestra Miriam, que lutou, venceu, serviu de exemplo para muitos, porque soube acima de tudo ser EDUCADORA, foi sepultada em Castanhal em 15 de outubro, DIA DO MESTRE, após um velório onde muitos de seus colegas amigos e familiares estiveram presentes acompanhando-a até a hora de sue sepultamento no cemitério de São José na cidade que tanto amou e defendeu, Castanhal.

2.4 Logotipo da escola:

O logotipo da escola foi criado através de um concurso feito na escola. O aluno vencedor foi Luiz Cláudio Soares do Ensino Médio. Hoje em dias o referido aluno é conselheiro do Conselho Tutelar.



3. Organização Curricular da Escola:

                    A Organização Curricular é composta de uma matriz definida por uma Base Nacional Comum para todo território nacional, de modo a legitimar a unidade e a qualidade da ação pedagógica na diversidade nacional, a partir das áreas do conhecimento: Língua portuguesa, Matemática, Ciências, Geografia, História, Língua Estrangeira, Arte, Educação Física, Educação Religiosa e uma Parte Diversificada onde se encontra a disciplina de Língua Estrangeira e Estudos Amazônicos.
                   Na Matriz para o Ensino Médio encontra-se definido uma Base Nacional Comum para todo território nacional, onde o conhecimento, como saber escolar, se explicita nas disciplinas de tradição curricular: Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Biologia, Física, Química, Filosofia, Sociologia, Arte, Educação Física, Língua Estrangeira Moderna.
                   As diretrizes curriculares de cada disciplina indicam os conteúdos estruturais das mesmas e cabe ao projeto político pedagógico e ao planejamento anual, construídos na escola, explicitar os conteúdos específicos a serem trabalhados, contextualizando-os a partir da realidade onde a escola está inserida. Dessa forma, não é necessário, portanto, criar novas disciplinas para atender as especificidades regionais.

3.1 Horário de Funcionamento e distribuição das turmas:
Período Matutino: 7h 15min. às 12h00min.
Período Vespertino: 13h15min. às 18h00min.
Período Noturno: 19h10min. às 22h30min.

MATUTINO
TOTAL DE ALUNOS
VESPERTINO
TOTAL DE ALUNOS
NOTURNO
TOTAL DE ALUNOS
TURMAS
TURMAS
TURMAS
3º ANO
25
4 º ANO
23
3ª Etapa
38
3º ANO
21
5 º ANO
34
4ª Etapa A
35
4 º ANO
20
5 º ANO
24
4ª Etapa B
25
4 º ANO
17
5 º ANO
22
1° ANO MÉDIO
32
5ª Serie A
40
6ª série A
40
1° ANO MÉDIO
30
5ª Serie B
40
6ª série B
40
1° ANO MÉDIO
25
5ª Serie C
39
6ª série C
40
2° ANO MÉDIO
30
5ª Serie D
29
6ª série D
31
2° ANO MÉDIO
26
8ª Serie A
38
7ª série A
39
3° ANO MÉDIO
33
1° ANO MÉDIO
40
7ª série B
40
3° ANO MÉDIO
30
2° ANO MÉDIO
40
7ª série C
23
1° ANO MÉDIO*
40
3° ANO MÉDIO
22
8ª série B
31
1° ANO MÉDIO*
40
     *funcional na Escola Anexo Nazaré Torres.
3.2 Estrutura Física:
     A estrutura física da escola, no ano de 2012 é a seguinte:
ü    12 salas de aula
ü    01 biblioteca
ü    01 sala de vídeo
ü    01 sala de professores
ü    01 diretoria
ü    01 Coordenação Técnico-Pedagógica
ü    01 secretaria
ü    01 arquivo
ü    04 banheiros
ü    01 Pátio coberto
ü    01 deposito de merenda
ü    01 cozinha
ü    01 área de serviço
ü    02 áreas de circulação coberta
ü    01 sala de informática
ü    01 Quadra de Esporte
ü    01 cantina
ü    01 sala para xerocópia           

3.3 Recursos Humanos:

3.3.1 Corpo Técnico Administrativo:


·    Diretora: Edson Alves Carvalho Filho -, Licenciatura Plena em História plena em Letras, especialista em Gestão em Educação Ambiental.
·    Vice-direção: Adriana Lira dos Santos, Pedagoga - Pós-graduada em Formação docente na Amazônia.
·    Vice-direção: Antônio Alailson Leal da Silva, Licenciatura Plena em Letras – Pós graduado em Relações Étnicoracial.
·    Secretária: Alice Damasceno Santos

3.3.2 Técnicos em Educação (Coordenação Pedagógica)

·        Ana Maria do Socorro. Marinho Sodré, Pedagoga.
·        Josiane do Socorro Araújo Ferreira, Pedagoga.
·        Rogério Dias Lima – Pedagogo com habilitação em Supervisão Escolar.
·        Zélia Auzenir Costa Gadelha, Pedagoga com habilitação em Supervisão Escolar.

3.3.3 Corpo Docente:

MODALIDADE  ENSINO FUNDAMENTAL
Professores de 1ª a 4ª série:
  • Nailde de Oliveira das Chagas, Magistério, professora de 4º série.
  • Rosangela do Socorro de Souza, Magistério, professora de 4º série
  • Rosa Maria de Oliveira Nascimento. Magistério, professora de 4º série
  • Heliana Peniche de Almeida, Pedagoga

Professores de 5ª a 8ª série:

Português:
                   *Albertina Ribeiro Lima de Oliveira, Licenciatura Plena em Letras, especialista em Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa e Literatura.
                   *Carlem Saraiva Maia – Licenciatura Plena em Letras – Especialização em Língua portuguesa
                   *Cheila Micheli Soares Cunha  – Licenciatura Plena em Letras –

Matemática:
                   *Diva Kátia Chagas de Almeida, Licenciatura Plena em Matemática, 120 horas, vespertino, concursado.
                   *Fábio Júnior Castro da Silva, licenciatura plena em Matemática.
                   *Valéria Gomes de Sousa, licenciatura plena em Matemática.
                   *Alcino Costa Lima Junior, Licenciatura Plena em Matemática.

Ciências:
                   *Rogério Silva e Silva, Licenciatura Plena em Biologia
                   *Ana Fabrízia Gomes de Souza, Licenciatura Plena em Biologia
                   *Camila, Licenciatura Plena em Biologia

Geografia:
                   *Renato Dantas da Silva, Licenciatura Plena em Geografia.
                   *Elem Ruth Rodrigues, – Licenciatura e Bacharel em Geografia

História:
                   * Maria do Socorro Moura da Fonseca, Licenciatura em História,
                   *Edson Alves Carvalho Filho, Licenciatura Plena em História
                   *Érica de Cássia Lima Saraiva, Licenciatura Plena em História

Estudos Amazônicos:
                   *Renato Dantas da Silva, Licenciatura Plena em Geografia.
                   *Maria do Céu Sousa Martins, Licenciatura em Geografia
                   * Cleide Maria Freire Barroso, Licenciatura em Geografia

Inglês:
                   *Ronilda Rodrigues Elleres, Licenciatura Plena em Letras e literatura
                   *Simone Oliveira e Silva, Licenciatura Plena em Letras

Educação Artística:
                   *Marcilene N. da Silva. Licenciatura Plena em Artes.

Educação Física:
                   * Isabel Cristina O. César 40 horas, Licenciatura em Educação Física.
                   * Gilberto Henrique N. Oliveira, Licenciatura em Educação Física.
                   * Hellen Cristina da Silva Monteiro, Licenciatura em Educação Física.

MODALIDADE ENSINO MÉDIO

 Professores de Ensino Médio:

Português:
                   *Albertina Ribeiro Lima de Oliveira, Licenciatura Plena em Letras, Especialista em Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa e Literatura.
                  * Carlem Saraiva Maia – Licenciatura Plena em Letras – especialização em Língua portuguesa.

Matemática:
                   * Alcino Costa Lima Junior, Licenciatura Plena em Matemática.
                  *Haroldo de O. e Silva, Licenciatura em Matemática.

História:
                   * Edson Alves C. Filho, Licenciatura em História.
                   * Maria do Socorro Moura da Fonseca, Licenciatura em História,

Geografia:
                   *Elem Ruth Rodrigues e Rodrigues, Licenciatura  e Bacharel em Geografia UFPA, especialista em Educação Ambiental.
                   * Cleide Maria Freire Barroso, Licenciatura em Geografia

Biologia:
                   *Rogério Silva e Silva, Licenciatura Plena em Biologia

Sociologia:
                   * Paulo Maurício de Lima Silva.

Filosofia:
                   * Hellem Simone Barbosa Oliveira, Licenciatura Plena em Filosofia.
                   * Antônio Elson, Licenciatura Plena em Filosofia.

Física:
                   *Vanderson Lira, Licenciatura Plena em Física.

Química:
                   * Joaquina Maria Koch,  Licenciatura Plena em Química

Espanhol:
                   * Juliana Anaisse de Oliveira, Licenciatura Plena em Letras,

Educação Artística:
                   *Marcilene N. da Silva. Licenciatura Plena em Artes.

Educação Física:
                   * Gilberto Henrique N. Oliveira, Licenciatura em Educação Física.

3.3.4        Pessoal de A poio:

Auxiliares Administrativos:
·                  Anderson da Costa Maciel
·                  Antonia Rosilene do Nascimento
·                  Maria de Fátima M. Nascimento
·                  Vanuza Tamires da Cruz Silva

Serventes:
·                  Elenice da Silva Teixeira
·                  Juselli Barbosa da Silva
·                  Lucilene do Socorro do C. Santos
·                  Maria de Lourdes M. Barbosa
·                  Maria de Nasaré N. Lameira
·                  Rejane Santana Cavalcante
·                  Rosa Irene Pereira de Oliveira
·                  Rosilene Rocha da Silva
·                  Sandra Maria da Costa Maciel
·                  Valdirene R. do Nascimento

Merendeiras:

·                  Francineires da Silva Bezerra
·                  Maria Josiane Santiago de Cristo
·                  Marinalda Silva Santos
·                  Ruth Cléa da S. Saraiva

Vigias:

·                  Ariosvaldo Araújo da Silva
·                  Francisco Edinardo S. de Oliveira

Sala de Leitura: (sem lotação)

Sala de Informática Educativa: (sem lotação)

4. PRESSUPOSTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

                   Um dos fatores que contribui para desestruturação da sociedade atual é a carência que existe em relação aos valores humanos e sua própria inversão, ou seja, os princípios morais, éticos e a solidariedade estão cada vez mais esquecidos pelos cidadãos, dificultando assim, sua formação na família, escola e trabalho.
                   No que se refere à escola, esta tem como objetivo maior à formação integral do aluno e sua participação ampla no meio social. Mas, como desempenhar tal objetivo, já que a família que também contribui para a formação do indivíduo se encontra na mesma rotina da sociedade, esquecendo suas funções?
                   Para isso, a Escola E.E.F.M. Mª das Mercês Conôr conhecedora desses problemas, visa propor reflexão constante sobre o valor do ser humano através de novas práticas no ensinar e no aprender; mudanças na qualidade de ensino e atendimento aos seus docentes a partir do resgate de valores essenciais para o convívio em sociedade e principalmente entre a comunidade escolar, tornando a sua clientela mais participativa, responsável, crítica etc..., ou seja, íntegras no exercício de sua cidadania.
                   A intenção é que favorecendo a integração, o diálogo, o despertar das emoções e sentimentos humanizados, o aluno ao se deparar cotidianamente com esse novo modelo de educação escolar, de respeito mútuo e atitudes solidárias, pouco a pouco se sensibilize a ponto de repensar suas práticas sociais, ou seja, suas atitudes no cotidiano,  refletindo na família e na sociedade.
                   Portanto, a escola dentro de seus condicionantes propõe agir estrategicamente para uma transformação utilizando as próprias contradições de sociedade, para trabalhar realisticamente nessa transformação, faz-se necessário repensar a forma de acolhimento aos alunos, sua família e comunidade do entorno no ambiente escolar, de modo que ao chegarem nesse ambiente seus direitos e também seus deveres sejam assistidos, respeitados e garantidos.
                   A circulação de informação é outro aspecto de suma importância, principalmente na escola pública e para isso é necessária à organização diária da rotina escolar não só nas ações didático-pedagógicas em  sala de aula, mas também na ação burocrática da secretaria, da direção e Coordenação pedagógica etc.
Esse compromisso pelo resgate de valores mais éticos, solidários e humanos requer investimento á curto e longo prazo e rotina programadas de atividades que permitam permanentemente a reflexão dos atos e deveres do cidadão.

 4.1 Princípios Educacionais

                   A escola, de uma maneira geral, hoje é como parte inseparável da sociedade. Busca o conhecimento do mundo, construindo-o e partilhando idéias. Funciona como extensão da família, na contextualização do mundo exterior. Participa da construção do pensamento harmonioso. Desta forma a Escola Maria das Mercês Conôr procura garantir o que preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente quanto ao desenvolvimento saudável do físico, da mente, das morais espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade de seus docentes de ensino fundamental e estende esse pensamento aos seus discentes atendidos no ensino médio a luz dos direitos regidos na Constituição Federal e no Plano de desenvolvimento da Educação – PDE.
                   O PPP, portanto, voltado para a integração dos saberes conhecidos, estimulados, produzidos e recriados elege o resgate de princípios, valores, atitudes e as regras de convívio social, que na sociedade atual perderam sua essência, seu valor. Essa retomada será a atividade primordial em todos os segmentos e modalidades de ensino da escola. Pois, através desse exercício de reflexão, ação e reconstrução da cidadania o ser humano tem a capacidade de repensar seus valores e atitudes tornando-se mais solidário, capaz de contribuir na construção de uma nova sociedade mais justa e sensível ao outro, auxiliando no desenvolvimento:
1) da cultura de justiça, esperança, ternura e solidariedade;
2) do respeito ao individuo e às suas diferenças;
3) da consciência crítica acerca do mundo;
4) da formação de hábitos, valores e atitudes;
5) da autonomia com responsabilidade e respeito aos limites.
                   Portanto, a escola tem como princípio ser democrática, oferecendo recursos didáticos, pedagógicos e humanos, preparando nosso alunado para o exercício efetivo da cidadania, atingindo a todos dentro de suas diversidades: afro descendente, alunos especiais etc... Mesmo sabendo da falta de profissionais especializados e capacitados, diante da inclusão, ela deve cumprir o seu papel que não é assistencialista e sim de ensinar os conhecimentos adequados, conhecimentos estes, formativos, informativos, esclarecedores, científicos vinculados aos valores morais e éticos que são essenciais à formação e resgate da cidadania.

5. MISSÃO DA ESCOLA CONÔR

                   Nossa missão consiste em tornar a escola um espaço aberto para disseminar uma cultura de paz, solidariedade, ser mais democrática, libertária, reflexiva, de cunho ético social, servindo como referencial para novas atitudes  e valores sociais dos alunos, suas famílias e moradores do bairro como um todo. A qualidade no ensino tem sido prioridade em todos os seguimentos da escola, buscando levar os alunos ao desenvolvimento se suas potencialidades. Nossa missão requer oportunizar ao educando condições para tornarem-se cidadãos organizados, conscientes, participativos e críticos na formação da sociedade, levando o mesmo a aprofundar seus conhecimentos e buscar bases sólidas, a fim de torná-lo sujeito comprometido e consciente.

5.1 – Objetivo Geral
                   Priorizar a qualidade do ensino, procurar desenvolver as competências básicas de falar, escrever e interpretar, visando à formação integral do educando para ser um cidadão consciente, crítico, criativo e que vivencie valores solidários, democráticos, ecológicos, morais e éticos, que são elementos essenciais ao resgate e a construção da cidadania.

5.2 - Objetivos Específicos

q  Valorizar a educação como um instrumento de humanização e de interação social;
q  Propiciar condições de aprendizagem de interesses do aluno com intuito de reduzir a evasão e a repetência:
q  Melhorar a imagem da escola e torná-la desejável, benquista, prazerosa não só para os alunos mais para toda a comunidade escolar;
q  Priorizar projetos que facilitem o crescimento individual, coletivo, fraterno e amigo que estimulem o companheirismo, as boas condutas, equilíbrio emocional, racional, auto-estima, respeito-mútuo, solidariedade e atitudes éticas.
q  Promover projetos com ênfase ao processo de aquisição e melhoria da leitura e escrita significativa para a vida social;
q   Promover atividades que valorizem os aspectos artísticos, esportivos e sociais de interação entre toda a comunidade escolar;
q  Promover atividades que estimulem a valorização do ser humano como ser crítico, criativo e construtor competente do conhecimento;
q   Divulgar na comunidade docente, discente, pais e responsáveis o Regimento escolar e o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).
q  Divulgar as ações realizadas na escola através dos meios de comunicação (jornal impresso, rádio comunitária, TV local, Internet, etc);
q  Elaborar projetos visando à interdisciplinaridade em face à ação educativa;
q  Desenvolver ações que despertem a consciência ambiental da comunidade escolar;
q  Articular parcerias com outras entidades governamentais visando a sustentabilidade da comunidade através da seleção e coleta do lixo, ações de saúde preventiva na escola em prol da qualidade de vida;
q  Ampliar o ambiente educativo para além dos muros da escola viabilizando a construção de novas práticas individuais e coletivas;
q  Priorizar o aspecto lúdico e as brincadeiras como processo de aprendizagem no segmento do ensino fundamental;
q   Fortalecer a participação dos pais nas atividades escolares;
q   Garantir a formação continuada aos professores e demais trabalhadores;
q   Avaliar de forma constante suas práticas pedagógicas;

6. METAS:
                   Promover encontros de pais e responsáveis para integrá-los a rotina da escola pelo menos 50% nas principais datas comemorativas;
                   Promover atividades culturais que envolvam a comunidade escolar e local em pelo menos 60%                    Executar os projetos em pelo menos 60%;
                   Aumentar em 50% a produção da horta escolar com a participação de colaboradores e comunidade escolar;

7. AÇÕES PREVISTAS:

·           Realizar ações em REDE com entidades do entorno da escola para melhorar o atendimento em serviços e qualidade de vida dos alunos;
·            Proporcionar atendimento mais humanizado e profissional para a comunidade atendida fazendo valer principalmente os direitos de cidadão na hora que procuram a escola em busca de informações tipo: notas escolares dos filhos, matrícula, transferência, realização de provas, aprendizagem dos filhos, etc...
·           Realizar atividades que permitam que o aluno seja atendido a contento, ou seja, é necessário escutar o aluno, saber o que ele quer da escola e o que quer aprender para sua vida...
·           Sair das salas de aula, ou seja, ir além dos muros da escola com atividades de aula-passeio no entorno em que todas as disciplinas  e devidos professores trabalhem  projetos comuns;
·           Realizar estudos sistemáticos a luz de teóricos que defendem princípios de paz, coletividade, solidariedade, dialogo, sentimentos, emoções e as inteligências múltiplas;
·           Discutir, revisar e reelaborar o Regimento Escolar;
·           Realizar palestras com todos os servidores da escola sobre ética e motivação profissional (PDE);
·           Cursos de capacitação para docentes sobre metodologias nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática;
·           Implantar o projeto “Jogos de pátio”
·           Capacitar professores do 1º ao 4º ano para utilização dos recursos de informática como ferramenta pedagógica;
·           Realizar atividades culturais, como feiras, exposições artísticas, jogos internos, saraus poéticos, apresentações teatrais...;

8. CONSELHO ESCOLAR
                   O conselho escolar é um órgão colegiado, representativo da comunidade escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa, e fiscalizadora, sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da escola, em conformidades com as políticas e diretrizes educacionais do Regimento das escolas estaduais , observando a Constituição, a LDB, o PPP e o Regimento Interno da Escola, para o cumprimento de sua função social e específica da escola.

9. REPRESENTANTES DE TURMAS
                   São os alunos escolhidos através de eleição pela própria turma, para representá-los nas demais instancias da escola, em ocasiões especiais ou na defesa dos interesses dos alunos.

10. Projetos que a escola participa:
10.1 Projetos Pedagógicos
FEICULT
                   A cultura está presente em todos os segmentos de nossa sociedade, caracteriza-se como uma maneira de compreender e atuar no mundo e o conhecimento adquirido sendo, portanto, uma herança cultural, como fruto da construção da humanidade. Diante disso a escola desenvolveu um trabalho “Pessoas que marcaram época”, um trabalho dinâmico o suficiente para instigar a curiosidade e as duvidas dos educandos, sistematizando-se diferentes disciplinas, e conteúdos. Levando-os na teoria e na pratica a aquisição de novos conhecimentos.

SOLETRANDO
                   Essa gincana de soletração tem o intuito de estimular o uso correto das palavras, através de leituras, de atividades lúdicas. Foi pensando nisto que a Coordenação Pedagógica, direção e professores da escola preparou uma Gincana de Soletração de palavras, onde será trabalhada toda a regra de maneira divertida e competitiva que é muito instigante para os alunos.

FORMAÇÃO CONTINUADA
                   Uma das funções primordial de uma escola é qualificar não apenas os que nela estudam, mas também os que nela ensinam. O aperfeiçoamento constante, estudo e reflexão, não é só tarefa dos alunos, mas de todos aqueles que fazem parte do corpo da escola, professores e funcionários em geral, visando o aperfeiçoamento e a qualificação pedagógica.


11. AVALIAÇÃO DO PPP


“A avaliação é a reflexão transformada em ação. Ação essa que nos impulsiona a novas reflexões. Reflexão permanente do educador sobre sua realidade e acompanhamento, passo a passo, do educador, na sua trajetória de construção do conhecimento”. (Hoffmann, 1991, p.18)

                   A avaliação no contexto do processo de construção do projeto pedagógico é concebida como acompanhamento da qualidade das decisões. Essas decisões são basicamente de dois tipos:
1) em nível dos atos situacional e conceitual (momento da concepção do projeto pedagógico) - são decisões pedagógicas, epistemológicas e metodológicas, implicando levantar questões para um profundo conhecimento da situação a fim de possibilitar a identificação de quais finalidades precisam ser reforçadas e priorizadas;
2) em nível do ato operacional (momento de execução do projeto pedagógico) – são decisões que visam acompanhar a operacionalização do projeto pedagógico.

                   Como produto, a avaliação pressupõe a coleta, a análise e a apresentação de informações, sendo da maior importância utilizar instrumentos que possam entender as causas dos problemas e descobrir oportunidades para aperfeiçoar os processos, conduzindo a patamares cada vez mais elaborados. Portanto, o acompanhamento sistemático das ações propostas pela Escola Estadual Maria das Mercês de Oliveira Conôr, são de fundamental importância para garantir um ensino de qualidade. Assim, a avaliação do PPP será feita no decorrer do processo, em reuniões, encontros e utilizando planilhas especificas para anotações e observações no decorrer do ano letivo, e que serão apresentadas para a análise do coletivo da escola, ao final de cada ano.
                   Ao final desse primeiro ano do PPP, foi feita na Semana Pedagógica a primeira avaliação onde os grupos responderam duas questões básicas:
- O que deu certo (realizamos)?
·           Atendimento humanizado e profissional para a comunidade;
·           Os alunos foram ouvidos;
·           Foram trabalhados princípios como paz, coletividade, solidariedade, dialogo, sentimentos, emoções e as inteligências múltiplas;
·           Realização de palestras, com todos os servidores da escola, sobre éticas, motivação profissional;
·           Capacitações (PDE) para os professores de português e matemática e do 1º ao 4º ano;
·           Realização de atividades culturais com feiras, jogos internos, apresentações teatrais;
·           Realização do Projeto Soletrando;
·           Outros...
- O que precisamos avançar (continuar)?
·           Fortalecer ações em redes com entidades;
·           Atendimento mais humanizado, viabilizar mais cursos de relações humanas;
·           Realizar estudos sistemáticos de teóricos;
·           Aprimorar o projeto Jogos de Pátio;
·           Continuar o Projeto Soletrando;
·           Realizar capacitações de utilização de recursos de informática;


12.              CONSIDERAÇÕES FINAIS
                    Este documento é fruto de um desejo dos educadores dessa instituição escolar, que sentiram a necessidade de adequar e reestruturar o projeto que orienta suas práticas pedagógicas cotidianas. É fruto de debates e reflexões coletivas desses protagonistas da educação, preocupados com ações pedagógicas coerentes com a realidade atual e com objetivos claros.
                   Esse foi um dos maiores desafios, ou seja, no meio de tantas ideias diferentes e divergentes, chegar a um denominador comum. Sim, porque uma das intenções do Projeto Político Pedagógico na escola é organizar e articular as ações de modo que todos os educadores busquem ideias e anseios coletivos.
                   A propósito, a proposta de educação desse projeto é realizar uma prática educativa que valorize e torne a vida e as atitudes de nossos alunos mais humanas. Sendo assim, o Eixo Norteador do PPP é “ Qualidade de Ensino e Resgate de Valores para Construção da Cidadania”.
                   Acreditamos que seja possível humanizar as relações dos sujeitos envolvidos no processo ensinar/aprender, resgatando e trabalhando os valores que embasam bons relacionamentos e atitudes. Nesse sentido, o Plano de Governo assumido pelos educadores dessa escola, nesta proposta, é “tornar-se referência na comunidade, no período de dois anos, resgatando valores esquecidos ao longo do tempo”.
                     Entender que o PPP é um projeto dinâmico é o primeiro passo para fazer com que a escola possa ser um dos instrumentos provocadores de mudanças na comunidade e na sociedade. Portanto, não é um projeto para ficar engavetado, mas sim, praticado.
                   Grandes e pequenas ações tornam esse projeto possível. Não falamos aqui no plano da individualidade, de ações isoladas. Só será possível realizar e obter êxito com este Projeto Político e Pedagógico mediante o engajamento e comprometimento de todos os educadores desta instituição. Daí a necessidade e a importância de ser um projeto coletivo que contemple as necessidades e interesses do contexto no qual a escola está inserida, rompendo assim, com as estruturas arcaicas e pensamentos individuais.
                   É tarefa nossa colocar esse projeto em ação, sem nos esquecermos dos compromissos com ele assumidos.




REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Apresentação dos Temas Transversais, Ética. Vol. 10.

FREIRE. Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Pedagógica. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 19997.

HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Mediação, 2001.

LDB – Portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/idb.pdf

VEIGA, Ilma Passos A.(org) Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção possível. Campinas: SP. Papirus, 2004.

Biografia de Miriam Conôr: Educadora, Mãe, Esposa e Amiga.
Fontes: Maria José Caxias - prima-irmã;
             Benjamim Camarão de Oliveira – irmão;
             Lembranças de seus filhos e amigos.
Por Amélia das Graças de O. Conôr e Regina Maura de O. Conôr.





 ANEXOS:
GOVERNO DO ESTADO PARÁ
SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO
8ª UNIDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO
EEEFM MARIA DAS MERCÊS DE OLIVEIRA CONÔR


 “PROJETO SOLETRANDO

PROBLEMATIZAÇÃO: - A Deficiência ortográfica

JUSTIFICATIVA

            A escrita faz parte da vida de todos nós seres humanos, desde que se lia através de símbolos.  As letras estão por toda parte, em livros, placas, outdoors, embalagens, e nós como cidadãos temos que estar atentos para ler, interpretar e escrever ortograficamente correto.
            A nossa língua Portuguesa é regida pela gramática, cheia de regras que muitas vezes nos confundem pela semelhança de letras, pela quantidade de acentos e outras peculiaridades desta língua.    A escola precisa além de apresentar aos alunos todas estas regras prepará-los para viver nesta sociedade tão diversificada, para isso são necessárias atividades que estimulem o uso correto das palavras, através de leituras, de atividades lúdicas. Foi pensando nisto que a Coordenação Pedagógica, direção e professores da escola preparou uma Gincana de Soletração de palavras, onde serão trabalhadas todas as regras de maneira divertida e competitiva que é muito instigante para os alunos.

OBJETIVO GERAL

      Incentivar e ampliar o vocabulário através de uma competição saudável.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

- Escrever de acordo com o nosso sistema ortográfico vigente.
- Aumentar o vocabulário.
- Despertar o incentivo pela escrita correta.
- Respeitar as falas regionais.
- Compreender o significado das palavras e sua morfologia.
- Fazer com que os alunos tenham mais facilidade na grafia correta das palavras.

METODOLOGIA

      A grafia das palavras na Língua Portuguesa não é muito simples e precisamos de muito estudo para memorizá-la e entendê-la. O incentivo ao treino da escrita e memorização ainda é a melhor maneira de fazer com que nossos alunos escrevam melhor.

      Nossas dúvidas só aparecem quando as palavras são desconhecidas, pouco usadas ou mal escritas. Palavras conhecidas não nos fazem perder tempo. O que nos faz saber ortografia é a nossa memória visual, que é tão maior quanto mais lemos. O que aprimora a nossa memória visual é o bom habito da leitura.

      Existe uma crítica que todos nós fazemos ao velho sistema de ensino, onde tudo se resumia em decoreba. Concordamos com aqueles que afirmam que decorar não é ensino. É lógico que devemos incentivar o raciocínio e estimular a criatividade, que é a capacidade de redigir e interpretar textos, mas para isso nossos alunos também precisam escrever e falar corretamente, então através de estudo de palavras nossos alunos se motivarão a escrever corretamente, sem perceber tal complexidade, pois estão brincando, competindo para melhor exercer seu papel de aluno com competências e habilidades dentro da Língua Portuguesa.

REGULAMENTO

- A gincana Soletração será uma competição entre os estudantes do Ensino Fundamental da EMEFM Maria das Mercês de Oliveira Conôr.

- As inscrições serão dentro de cada sala com o professor de Língua Portuguesa.
- Podem participar todos os alunos que estiverem matriculados na escola.
- A seleção será dentro das salas com a competição, regida pelo professor.
- A 1ª fase será na sala onde os dois melhores colocados serão selecionados para próxima fase.
- A 2ª fase será no pátio da escola com os dois melhores de cada sala por eliminação ficarão apenas dois alunos para a grande final.
- Premiação: medalhas para os primeiros colocados.


CRONOGRAMA

Dia: 04 à 07/08/2009 divulgação
Dia: 13/08/120081ª fase
Dia: 28/08/2008 2ª fase

RECURSOS HUMANOS
- Professores
- Coordenadores Pedagógicos
- Alunos

RECURSOS MATERIAIS
- Dicionário
- Banco de palavras
- Máquina Fotográfica
- Som
- Microfone

AVALIAÇÃO

Com a análise dos resultados obtidos, através de relatório.



2 comentários:

  1. A/C.
    COORD./Dir.
    EDUC. INF. AO 5º ANO


    VISÃO Entretenimento

    O Leão e o Ratinho

    Adaptação da fabula de La Fontaine, a Peça conta a história de um Ratinho que passeando pela floresta tem a vida poupada por um Leão.
    O mesmo acha que lhe deve um favor. O Leão por ser o Rei da floresta e muito maior, acha que esta sendo zombado pelo pequeno Rato.
    Mais tarde, o Leão cai numa armadilha de caçador e é salvo pelo Ratinho em sinal de retribuição. Nessa versão, transformado em musical,
    são dez músicas compostas exclusivamente para o espetáculo, de uma forma pedagógica e bastante educativa, o espetáculo tenta mostrar
    as crianças que não é preciso ser grande e forte para ter amigos e ser educados. Muitas cores, musicas e fantasias numa grande
    produção do teatro infantil, que promete emocionar adultos e crianças.

    FICHA TECNICA:-

    Peça:- O Leão e o Ratinho
    Musicas e Letras:- Valdir Rivero e Eduardo Paes
    Produção:- Grupo Teatral Visão
    Operador de Som e Luz:- Wand Leyazel.
    Adaptação e Direção:- Marcos Neuber

    Elenco:-
    Adriana Silva
    Marcos Neuber Faixa Etária:- 02 a 12 anos Duração :40 m.

    SOMENTE DIA 28 DE SETEMBRO DE 2016.

    Local:- AUDITORIO HENRIQUETA ONOROTE (Auditório da Catedral)
    INF. E RESERVAS:- (11) 5973-1360
    - Rua Major Wilson, com Barão do Rio Branco. – Centro – Castanhal- PA
    - Lotação:- 480 Lugares

    Horários:- 09:00 ; 10:30 / 14:00 e 15:30 hs. Preço:- R$ 40,00 Inteira e R$ 20,00 Meia.

    Promoção Especial para Escolas R$ 5,00 por aluno.

    Oferecemos para as escolas:- Autorização para os Pais feitos na gráfica por nós.
    - Cartazes.
    - Roteiro Pedagógico para trabalhar com os alunos antes e depois do espetáculo.

    OBS:- Trabalhamos também com o Projeto:- “ O Teatro Vai a Escola”

    E-mail:- marcosneuber@hotmail.com / nildall@hotmail.com / visaoentretenimento@gmail.com
    Visite nosso site:- www.grupoteatralvisao.com.br

    http://www.facebook.com/grupoteatralvisao. visao

    Rua Gregório Viegas, 133 – Jd. Manacás 04844-110 São Paulo- SP

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  2. A/C.
    COORD./Dir.
    EDUC. INF. AO 5º ANO


    VISÃO Entretenimento

    O Leão e o Ratinho

    Adaptação da fabula de La Fontaine, a Peça conta a história de um Ratinho que passeando pela floresta tem a vida poupada por um Leão.
    O mesmo acha que lhe deve um favor. O Leão por ser o Rei da floresta e muito maior, acha que esta sendo zombado pelo pequeno Rato.
    Mais tarde, o Leão cai numa armadilha de caçador e é salvo pelo Ratinho em sinal de retribuição. Nessa versão, transformado em musical,
    são dez músicas compostas exclusivamente para o espetáculo, de uma forma pedagógica e bastante educativa, o espetáculo tenta mostrar
    as crianças que não é preciso ser grande e forte para ter amigos e ser educados. Muitas cores, musicas e fantasias numa grande
    produção do teatro infantil, que promete emocionar adultos e crianças.

    FICHA TECNICA:-

    Peça:- O Leão e o Ratinho
    Musicas e Letras:- Valdir Rivero e Eduardo Paes
    Produção:- Grupo Teatral Visão
    Operador de Som e Luz:- Wand Leyazel.
    Adaptação e Direção:- Marcos Neuber

    Elenco:-
    Adriana Silva
    Marcos Neuber Faixa Etária:- 02 a 12 anos Duração :40 m.

    SOMENTE DIA 28 DE SETEMBRO DE 2016.

    Local:- AUDITORIO HENRIQUETA ONOROTE (Auditório da Catedral)
    INF. E RESERVAS:- (11) 5973-1360
    - Rua Major Wilson, com Barão do Rio Branco. – Centro – Castanhal- PA
    - Lotação:- 480 Lugares

    Horários:- 09:00 ; 10:30 / 14:00 e 15:30 hs. Preço:- R$ 40,00 Inteira e R$ 20,00 Meia.

    Promoção Especial para Escolas R$ 5,00 por aluno.

    Oferecemos para as escolas:- Autorização para os Pais feitos na gráfica por nós.
    - Cartazes.
    - Roteiro Pedagógico para trabalhar com os alunos antes e depois do espetáculo.

    OBS:- Trabalhamos também com o Projeto:- “ O Teatro Vai a Escola”

    E-mail:- marcosneuber@hotmail.com / nildall@hotmail.com / visaoentretenimento@gmail.com
    Visite nosso site:- www.grupoteatralvisao.com.br

    http://www.facebook.com/grupoteatralvisao. visao

    Rua Gregório Viegas, 133 – Jd. Manacás 04844-110 São Paulo- SP

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